Dados respondem por 69% da receita da Vivo

A Internet móvel e os serviços digitais geraram uma receita de R$ 4,2 bilhões na Vivo durante o primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 37% em comparação com o mesmo período de 2016. Considerando somente o serviço de Internet móvel, o faturamento cresceu 56% na comparação anual entre trimestres, revela a empresa. Na receita líquida da companhia com serviços móveis, a participação de dados e serviços digitais subiu de 53% para 69% em um ano.  Ou seja, de cada R$ 10 gastos pelo assinante da Vivo, R$ 6,9 são destinados para Internet móvel e serviços de valor adicionado (SVAs), revela o balanço financeiro da companhia, divulgado nesta quarta-feira, 10. É a maior participação entre as teles que atuam no Brasil.

Enquanto isso, a receita com voz, tanto entrante quanto sainte, cai continuamente. Em um ano, a receita trimestral com voz sainte desabou 32%, de R$ 2,44 bilhões para R$ 1,67 bilhão. E aquela com voz entrante (interconexão paga por outras operadoras) diminuiu 23,6%, de R$ 357 milhões para R$ 273 milhões. A queda de voz, naturalmente, faz aumentar ainda mais a participação de dados no faturamento total.

Controle e pré

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A Vivo destaca o sucesso dos planos do tipo controle, que têm recebido a migração de muitos dos seus clientes pré-pagos. Na comparação anual entre trimestres, o volume de migrações nesse sentido dentro da operadora aumentou 17,1%. A Vivo tem incluído alguns SVAs premium para os clientes controle, o que torna os planos mais atraentes.

Também vale citar que a quantidade de usuários pré-pagos que assinam a oferta semanal de Internet móvel Vivo Turbo aumentou 28,1% em um ano.

Por fim, a empresa ressalta a flexibilidade que tem oferecido para os seus clientes gerenciarem seus planos de dados. Os pós-pagos, por exemplo, podem distribuir a franquia entre até dez dependentes. E é possível guardar para o mês seguinte os dados não gastos no mês anterior.

"Nossa estratégia centrada em dados está sendo bem sucedida. O consumidor digital não quer mais voz, quer dados. E quer alocar sua franquia como preferir", comentou o CEO da Telefônica Vivo, Eduardo Navarro, em teleconferência com analistas na manhã desta quarta-feira, 10.

Meu Vivo

Paralelamente, dentro do seu processo de transformação digital, a Vivo procura incentivar seus assinantes a usarem cada vez mais canais digitais para gerenciamento dos seus serviços, especialmente o aplicativo móvel Meu Vivo. A companhia informou que atualmente o app conta com 4 milhões de usuários ativos mensais (MAUs) e mais de 16 milhões de downloads.

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