A novela em que se transformou a discussão entre Embratel e Intelig acerca dos backbones IP está longe de terminar. De acordo com Alain Rivière, as duas operadoras de longa distância ainda não chegaram a um consenso quanto à proposta de descontos progressivos apresentada há um mês pela Embratel. "Nós concordamos com a filosofia da tabela e admitimos que a proposta da Embratel significa um avanço rumo a um acordo. Porém, ainda há pontos importantes com os quais discordamos na proposta", comenta Rivière. Um desses pontos é a cláusula que permite à Embratel rever unilateralmente os preços de conexão três meses após o contrato ser firmado. Outra divergência está na forma de medir o tráfego: "ao contrário do que é feito pela própria MCI nos EUA, que considera a média do tráfego que entra e sai da rede, a Embratel quer medir apenas o menor dos dois", explica Rivière.
