Para Qualcomm, futuro da mobilidade passa por mercados emergentes

As pessoas olham o celular 150 vezes por dia, em média. Já existem perto de 1,5 bilhão de usuários de redes 3G e 6 bilhões de pessoas conectadas ao celular. O mercado de mobilidade é da ordem de US$ 1,3 trilhão ao ano. Essas são algumas das razões que fazem a Qualcomm gastar cerca de US$ 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Sendo o keynote speaker do CES 2012 designado a falar de mobilidade, Paul Jacobs, o CEO da empresa, disse que já vendeu mais de 7 bilhões de chips para dispositivos móveis, e que aposta agora que sua nova geração de chips Snapdragon equipará não apenas smartphones e tablets, mas também celulares de menor custo e dispositivos domésticos, como TVs. Aliás, é o processador Snapdragon de 1,5 GHz que equipa a primeira TV com Android no mercado, mostrada pela Lenovo na CES deste ano e voltada, por enquanto, ao mercado chinês.

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A mensagem de Jacobs foi sobre a importância de mercados emergentes na economia da mobilidade. Até 2015, diz ele, metade dos smartphones será despachada para países como China, Índia e Brasil. Desenvolver aplicativos adequados para esses mercados, ajudar no desenvolvimento desses países e promover a inovação é o caminho para o sucesso nessa nova economia, diz a Qualcomm.

Aproveitando a palestra de Jacobs, Stephen Elop, CEO da Nokia, subiu ao palco para reforçar que a Nokia está empenhada em não só retomar espaço no mercado de smartphones com a parceria com a Microsoft e o sistema operacional Windows Phone como, também, em usar a sua força em mercados emergentes, onde ainda domina o mercado de celulares de baixa e média gama, para levar Internet a esses consumidores, sobretudo em mercados emergentes.

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