A Ubots está realizando testes de biometria vocal via WhatsApp com clientes do setor financeiro. Para realizar o reconhecimento biométrico, o cliente precisa enviar um áudio falando uma frase solicitada pela solução, explicou o CEO da companhia, Rafael Souza, durante o 5×5 Tec Summit, nesta quinta-feira, 9.
Além da biometria vocal, o futuro dos chatbots está em sistemas com mais fluência de conversação e com a capacidade de antecipar a solução de problemas, disse o executivo. "Os chatbots começaram com as FAQs, que respondiam coisas simples, mas com pouca resolução de problemas. Depois vieram os bots transacionais, que realizam operações, e entregam ótimos resultados para o sistema financeiro. O próximo passo, que ainda depende de avanços tecnológicos, são chatbots que antecipem problemas, e tenham mais fluência de conversa", explicou Souza.
De acordo com o executivo, a combinação entre automação e o contato humano tem trazido uma excelente experiência para os clientes do segmento. Boa parte das instituições financeiras estariam usando os bots para resolver problemas básicos, e para direcionar o cliente para seu gerente de relacionamento em outros casos.
Além disso ele ressaltou o uso da régua de relacionamentos, em que a instituição envia mensagens com propostas, recomendações ou ofertas, utilizando os bots para retorno. Para resolver a escalabilidade de atendimentos, uma proposta bem aceita no mercado seria o redirecionamento de chamadas para aplicativos de mensagens, como WhatsApp. "Há ainda outros tipos de bots conversacionais que também podem se revelar um grande mercado futuro", projetou