A TIM tem planos de entrar no leilão de sobras de frequência, que acontecem na próxima semana. Segundo Rodrigo Abreu, presidente da empresa, a Banda P em 2,5 GHz é interessante para complementar a cobertura em várias cidades. "Estamos fazendo os estudos para a nossa situação específica, mas o modelo granularizado do leilão oferece oportunidades interessantes". A operadora, assim como as demais grandes, não poderá disputar a principal faixa em proposta, em São Paulo, mas pretende entrar em algumas outras cidades. "Nossa estratégia passa pela complementação das faixas que já temos e das necessidades locais".ário,
Compartilhamento de rede
Rodrigo Abreu também ressaltou a importância do trabalho conjunto das operadoras de telecomunicações no sentido de compartilhar infraestrutura. Conforme adiantou este noticiário, Oi, TIM e Vivo já deram entrada na Anatel em um pedido de compartilhamento (RAN-Sharing) para a rede 4G em cidades pequenas. Segundo Abreu, esta é uma forma de otimizar os investimentos.
Abreu defende que as operadoras comecem a pensar um parcerias mais amplas, que podem ir desde o compartilhamento das mesmas frequências (hoje cada uma precisa operar em um espectro específico, ainda que a infraestrutura seja a mesma) até, no futuro, o compartilhamento de uma única infraestrutura de voz (2G). "Essa é uma rede que está perdendo espaço e faz todo o sentido que as operadoras operem em conjunto em uma mesma estrutura de 2G, para terem mais liberdade de uso das frequências para a banda larga móvel", diz Abreu. Ele reconhece que para algumas dessas otimizações no uso do espectro é necessário ajustes regulatórios, especialmente em relação aos caps (limites) de frequência.