Operadoras não aceitam atraso no prazo final de liberação da faixa de 700 MHz, diz TIM

Para o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, os sucessivos atrasos no desligamento no sinal de TV analógica de Rio Verde/GO e a indefinição sobre o cronograma geral de liberação da faixa de 700 MHz para as empresas de telecomunicações não é, em si, uma preocupação. Mas, segundo ele, o que as empresas de telecomunicações que investiram na faixa (inclusive a TIM) não vão admitir é que o atraso comprometa a data final de liberação da faixa, em 31 de dezembro de 2018. "Tem sido uma discussão intensa e civilizada, e como ponto crucial para nós é que não se trabalha com a hipótese de mudança na data final de liberação. Pagamos mais de R$ 10 bilhões e não existe hipótese de atraso". Segundo ele, é possível trabalhar com ajustes de cronograma até lá, pois existe uma margem de manobra de 12 meses entre o desligamento da TV analógico e o início das transmissões de banda larga móvel. O caso de Rio Verde, segundo ele, é importante porque mostra a necessidade de que haja uma atividade mais intensa de divulgação mas, mais do que isso, de que haja uma correta aplicação dos critérios para se chegar aos 93%. "Existem critérios que podem ser aplicados e que tornam essa meta inatingível e existem critérios razoáveis que permitem que se chegue mais próximo dessa meta", disse ele, reiterando o que as teles têm colocado nas negociações, pela necessidade de que se considere os domicílios com TV por assinatura, TV via satélite e pelo menos um televisor de tela fina dentro da conta dos 93%. "É difícil falar em desligamento em determinadas condições e critérios", disse o executivo. "Nosso principal foco é na definição correta desses critérios. Esperamos que Rio Verde seja o caso prático de aplicação desses critérios".

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