Para Kore, mercado de IoT ainda tem muito a evoluir antes do 5G

Sérgio Souza, diretor geral para o Brasil da Kore Wireless

A desoneração de Fistel sobre o segmento de Internet das Coisas já teve impacto sobre o mercado de IoT, avalia Sérgio Souza, vice-presidente e diretor geral para o Brasil da Kore Wireless, uma das principais integradoras de soluções de IoT atuantes no mercado brasileiro. "Diria que é um impacto progressivo ainda, mas já vemos uma demanda 20% maior", diz ele.

Segundo o executivo, os impactos da pandemia no segmento de IoT foram diversos. Alguns setores foram negativamente impactados com a suspensão de atividades, mas outro foram impulsionados. "De uma maneira geral, andou de lado, mas a desestruturação econômica como um todo teve um efeito negativo. Por outro lado, muitos setores aceleraram seus processos de transformação", avalia.

Ele avalia que o mercado ainda deve passar por várias mudanças significativas nos próximos meses, com a migração da base de terminais de venda (POS, que a rigor nem são consideradas soluções de IoT) para redes 4G, a ampliação das redes CAT-M e NB-IoT das operadoras de LTE e desenvolvimento de soluções baseadas em redes LoRa.

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Sérgio Souza ainda não vê um impacto imediato do mercado de 5G no segmento de IoT pelo tempo de maturação da tecnologia e desenvolvimentos das redes, mas no longo prazo deve haver impacto, diz ele. "Ainda temos muito o que caminhar em direção ao 4G. O Brasil ainda é uma ilha com o 2G no mundo". 

A experiência com a rede LoRa no Brasil, inclusive, fez com que o sistema Kora, desenvolvido pela Kore no Brasil para fazer a integração de diferentes redes, se tornasse um produto global. "O modelo de IoT hoje vai muito além de uma só plataforma de conectividade. São diferentes tipos de redes, soluções diferentes, integração com plataformas em nuvem, e é preciso integrar e gerir tudo isso", explica.

1 COMENTÁRIO

  1. O 5G vai impactar de forma significativa e imediata o mercado de IoT. Está implementado um protocolo de comunicação específico para Internet das coisa, o que potencializara a oferta de serviço pelas operadoras de serviços móvel e integradoras. Ou seja, IoT será nativo no 5G.

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