A International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, investirá US$ 100 milhões nas afiliadas da DigitalBridge (anteriormente conhecida como Digital Colony, controladora da Highline) no Brasil, Indonésia e Malásia. Segundo anunciou a instituição nesta terça-feira, 9, os recursos serão utilizados para expansão de torres e data centers, com o intuito de projetos de conectividade rural e aceleração de 4G e 5G.
Do total, US$ 75 milhões serão repartidos entre a Highline no Brasil e as empresas de infraestrutura digital Scala, data center latino-americano 100% em energia renovável e com planos de expansão para Chile e México; e EdgePoint, plataforma de investimento em torres na Indonésia e Malásia. Os outros US$ 25 milhões serão investidos em "diferentes ativos de infraestrutura digital gerenciados pela DigitalBridge em mercados emergentes". A companhia não discriminou o quanto do investimento irá para cada país.
A ideia é que o projeto estimule o Brasil a assumir o papel de "principal hub de data center da América Latina, além de auxiliar no aumento da penetração da Internet e atender a demanda por serviços digitais de qualidade e bem estabelecidos".
Em comunicado, o gerente geral da IFC no Brasil, Carlos Leiria Pinto, afirmou que o investimento pretende ajudar a produtividade do País para recuperação econômica sustentável. "Este projeto está alinhado com uma das prioridades estratégicas da IFC no Brasil, que é melhorar o acesso a serviços de data center, promovendo a conectividade e impulsionando a economia e a infraestrutura digital."
A Highline não levou nenhum lote do leilão do 5G na semana passada. Segundo afirmou a empresa ao TELETIME na ocasião, questões relacionadas às obrigações mínimas e ao ágio pesaram para a empresa, que considerou que haveria um custo adicional. Além de não ter oferecido nenhuma proposta para a faixa de 3,5 GHz nacional, a companhia não disputou pelos lotes no qual apresentou lances, como o da faixa de 700 MHz e no bloco regional do 3,5 GHz.