A Oracle inaugurou nesta terça, 9, o seu Innovation Lab em Brasília. A proposta da empresa é reproduzir em Brasília, para atender aos clientes da região, mas sobretudo o mercado governamental, o conceito do laboratório de inovação que a empresa já tem em São Paulo. Para o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Galvão, a proposta é que o espaço sirva de inspiração para que gestores públicos possam buscar ideias inovadoras utilizando soluções tecnológicas. "O setor público também está se transformando e aqui temos um espaço para que se possa pensar nas necessidades, ter ideias e conhecer as ferramentas", diz Galvão. Para João Pacheco, que recentemente assumiu a liderança da área de governo da Oracle, o Innovation Lab não é um espaço para desenvolver projetos nem especificações, até porque isso poderia ferir as regras típicas de contratação do governo.
O espaço oferece acesso a diferentes metodologias de desenvolvimento de ideias e planejamento, com facilitadores e subsídios. Além disso, o Innovation Lab traz algumas demonstrações de tecnologias e soluções que podem ser utilizadas em aplicações de IoT, SmartCities, blockchain entre outras. "São instrumentais que acreditamos que podem ajudar os nossos clientes governamentais a terem ideias de soluções para suas necessidades", diz Pacheco. Rodrigo Galvão lembra que o espaço de Brasília não será oferecido apenas a clientes governamentais, mas a todos os clientes da empresa, assim como universidades e start-ups. "É um espaço em que a gente pode juntar pessoas também, uma start-up, por exemplo, que possa ter uma solução interessante para um órgão público, por exemplo. É um espaço para pensar na transformação digital, porque a sociedade está exigindo mais produtividade e inovação", diz o presidente da empresa. Segundo João Pacheco, a velocidade de adoção de soluções, sobretudo em nuvem, pelo governo, está muito acima das expectativas que a empresa tinha, o que indica um grande potencial de novas aplicações aos cidadãos que agora podem ser desenvolvidas.