Na nota "Aplaudido por radiodifusores, Eduardo Cunha defende arrendamento de espaço em TVs", uma informação incorreta em decorrência de um erro de transcrição comprometeu o entendimento. Ao se referir ao Ecad, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha não disse que "a caixa preta do Ecad precisaria ser expurgada", mas sim que deveria ser "explicada". O erro já foi corrigido na nota original, cujo link está abaixo.
Ainda sobre as declarações de Cunha, o Ecad enviou os seguintes esclarecimentos:
"O Ecad, instituição privada e sem fins lucrativos, esclarece que atua com transparência e de forma reconhecidamente idônea, cujo trabalho é auditado anualmente por empresas independentes de renome no mercado, e por órgãos públicos como Receita Federal e INSS, sendo seu desempenho aprovado ano após ano. Todas as informações sobre as suas atividades, incluindo os processos de arrecadação e distribuição, os resultados alcançados pela instituição e seus balanços patrimonial e social estão disponíveis no site www.ecad.org.br.
Importante dizer que em audiências públicas e CPI's realizadas até hoje todos os questionamentos foram devidamente esclarecidos e nada se comprovou contra a instituição, confirmando a lisura de sua atuação. Vale ressaltar que, em nove meses de investigações, não foi apresentado nenhum documento que comprovasse as acusações contra os representantes das associações e do Ecad. Em seus quase 40 anos de existência, o trabalho do Ecad sempre foi desenvolvido em cumprimento da legislação em vigor com a missão de garantir a devida remuneração dos milhares de compositores, intérpretes, músicos, editores musicais e gravadoras filiados às nove associações que o integram. Somente em 2014 foram distribuídos R$ 902,9 milhões a mais de 140 mil titulares de música".
O nome deste filme é "olha quem está falando". Quem é este autoritário e suspeito cidadão pra falar do ECAD? O que ele conhece da matéria? Sabem a quem interessa o fim do ECAD? Às dezenas de políticos proprietários de redes de rádio e/ou TV que não querem pagar por execução pública! Mais uma vergonha que mancha nossa já tão encardida bandeira. Como diria minha avó: "vá plantar coquinho!"