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Vivo lança novo serviço de TV paga sobre IPTV com plataforma Microsoft

A Telefônica/Vivo anunciou oficialmente o lançamento de sua nova plataforma de IPTV sobre a rede de fibra da empresa. O anúncio, que acontece nesta terça, dia 9, já era esperado desde meados do ano passado, quando foi anunciada a parceria com a Microsoft para uso da plataforma Mediaroom.

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Segundo Roberto de la Piazza, diretor das plataformas de fibra e TV da Telefônica/Vivo, o serviço está em fase pré-comercial até provavelmente o final do ano, mas a aposta da empresa é que em 2013 haja um crescimento expressivo da base de TV paga sobre a rede de fibra. "Hoje, o potencial que temos são os 100 mil  assinantes de banda larga em fibra, mas isso deve crescer muito ainda, porque a rede vai ser expandida". A Vivo deverá também adaptar a rede HFC remanescente da operação da TVA na cidade de São Paulo, conforme antecipou este noticiário. A adaptação começa já este ano em cerca de 20% da rede.

A Vivo vai substituir os cerca de 5 mil assinantes da plataforma anterior de IPTV, que pertencia à Alcatel-Lucent. "Foi uma plataforma que não deu certo", diz Piazza. Ele explica que a Microsoft está concentrada há alguns anos no desenvolvimento de uma solução de IPTV e hoje tem ganho uma posição preponderante nesse segmento. "O modelo que trazemos é similar à plataforma de operadoras como a AT&T, mas houve muita adaptação para nossos sistemas aqui. Por isso a demora no lançamento", explica. As caixas, nesse primeiro momento, serão da Cisco, mas a expectativa é de que a partir do próximo ano a Microsoft abra o código da plataforma para outros desenvolvedores de caixas, o que deve ampliar o espectro de fornecedores. A integradora da plataforma é a Ericsson.

Console como set-top

Outra novidade a partir do próximo ano será a possibilidade de usar o console de videogame XBox como set-top do serviço de TV paga. Outro esforço da Vivo é criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de aplicativos para a plataforma IPTV.

A caixa atual terá conteúdos lineares e aplicativos para acesso a conteúdos não-lineares, desde o serviço sob-demanda até serviços como o Terra TV, Sunday TV (VOD do Portal Terra) e futuramente o serviço OTT da própria Vivo.

Outros diferenciais da plataforma IPTV em relação aos serviços de TV paga atuais serão a possibilidade de gravação digital em todos os pontos de TV, mudança instantânea de canal, micro-guia de programação, picture-in-picture multicanal entre outras.

O serviço terá a cidade de São Paulo como headend principal. Mas muitos sistemas são descentralizados. O servidor de vídeo sob-demanda fica em um servidor na Espanha replicado no Brasil. Cada cidade terá um mini-headend para conteúdos locais.

O serviço custa a partir de R$ 75, fora o custo da banda larga, que é mandatória e começa em R$ 79 por uma conexão de 25 Mbps (essa banda não é utilizada pelo serviço de IPTV). A fibra é levada até a casa do assinante para ser então distribuída por um media gateway utilizando a rede coaxial da casa do cliente ou um cabeamento Ethernet. Segundo Piazza, o Wi-Fi não tem ainda confiabilidade para a distribuição dos sinais de vídeo.

Em relação ao serviço de MMDS, a expectativa da Vivo é que ele seja descontinuado até o começo do próximo ano, possivelmente com a absorção dos assinantes por outras plataformas. A Vivo é obrigada a se desfazer das frequências de MMDS por conta das regras do leilão de 4G, quando adquiriu lotes da faixa de 2,5 GHz.

Sobre a plataforma de DTH, Piazza não dá detalhes sobre a redefinição de estratégia, mas reconhece que foi apenas uma decisão empresarial segurar o crescimento dessa plataforma, até que a Vivo encontrasse um modelo mais interessante. Especula-se que a empresa esteja preparando uma parceria com a Dish, operadora de TV paga via satélite norte-americana, mas a Vivo não comenta esta informação.

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