ATS traz ao Brasil plataformas de SVA para vídeo-chamadas

A ATS, empresa argentina especializada em plataformas de serviços de valor adicionado (SVA) para telefonia celular, aposta no segmento de aplicações sobre vídeo-chamada no Brasil. A companhia tem em seu portfólio uma plataforma que permite a operadoras celulares com redes 3G e a operadoras fixas com redes NGN (next generation networks) oferecer SVAs com vídeo-chamadas. A expectativa da ATS é que duas operadoras brasileiras iniciem testes com sua plataforma no primeiro trimestre de 2009. "Vamos procurar também as empresas de mídia", disse o gerente de vendas da ATS no Brasil, Marco Aurélio de Oliveira. Segundo o executivo, a empresa está disposta a aceitar contratos de revenue share para o fornecimento da plataforma.
São vários os SVAs possíveis com vídeo-chamadas, a começar pelos portais de vídeo, tal como o lançado este ano pela Claro, em que o usuário faz uma vídeo-chamada para um número e a partir daí assiste a vídeos de diversos provedores de conteúdo. Outras possíveis aplicações são: vídeo marketing; vídeo contact center; vídeo segurança e vídeo banking.
O vídeo marketing funcionaria da seguinte forma: um anunciante divulgaria em sua campanha publicitária um número para o qual o consumidor poderia ligar em vídeo-chamada para assistir a um comercial de seu novo produto. Neste caso, a vídeo-chamada seria gratuita para o consumidor: seu custo seria arcado pelo anunciante. Segundo Oliveira, a Coca-cola já fez uma experiência com vídeo marketing na Turquia.

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O vídeo contact center seria a versão em vídeo conferência dos atuais serviços de call center. O usuário verá o atendente na tela do seu celular e vice-versa. Com isso, alguns problemas técnicos que só seriam resolvidos com a presença de um funcionário da empresa talvez possam ser resolvidos à distância. "Imagine uma empresa de banda larga. Por vezes, o serviço não está funcionando simplesmente porque um cabo está desconectado. Com a câmera, o atendente poderá checar isso e explicar ao consumidor como proceder", explica Oliveira.
Aplicações de vídeo segurança estão entre aquelas com maior potencial de uso no Brasil, aposta a ATS. Será possível, por exemplo, acessar as imagens em tempo real de uma câmera através de uma vídeo-chamada. E a câmera poderá ser controlada à distância, com as teclas do celular. Também é possível dotar a câmera de um sensor de presença e fazer com ela telefone para o usuário quando entender que há um intruso no local filmado.
Por fim, o vídeo banking é uma espécie de ATM virtual na tela do celular, acessado por meio de uma vídeo-chamada. As operações bancárias podem ser feitas através das teclas do telefone, durante a vídeo-chamada.

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