Fatiamento da TIM não seria viável, dizem fontes da Anatel

Mesmo com fortes especulações de mercado, segundo fontes da Anatel que não quiseram se identificar, um fatiamento eventual da TIM não é sequer viável. "Quem disse que ela pode ser fatiada?", indagou fonte da agência, questionando também a viabilidade da transação. "O regulamento da agência não permite isso", declarou.

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A questão é que dividir a operação pode não ser viável devido à dificuldade da transação, com a sobreposição de licenças e cap de espectro, embora nada impeça que esses pontos sejam negociáveis dependendo dos negócios em jogo. Por isso mesmo, outra fonte da agência não acredita na possibilidade de a TIM entrar sozinha no leilão de 700 MHz, poupando as demais de desembolsar pela faixa para uma redistribuição após um eventual fatiamento. "Isso é especulação do mercado, não vemos essa possibilidade."

Do lado da TIM

Perguntado sobre possibilidade do fatiamento, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, limitou-se a dizer que a posição da Telecom Italia "nunca mudou", recusando-se a comentar além sobre a transação teórica. De fato, a posição da controladora italiana continua a mesma há quase um ano: a TIM não está à venda e "não é linguiça para que seja fatiada", conforme disse o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, na época.

Pelo menos até surgir uma proposta que seja suficientemente atrativa. No final de semana, o perfil no Twitter da Telecom Itália citou um dos diretores do grupo italiano que, perguntado sobre o valor de uma eventual venda da TIM, afirmou em latim: "Res valet quantum vendi potest", ou "Vale tanto quanto pode ser vendido".

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