A quantidade de espectro detido pelas operadoras móveis para a oferta de 3G hoje pode não ser suficiente para atender a demanda dentro de poucos anos. A afirmação parte do responsável por inovação tecnológica da TIM, Maurício Cascão. Citando São Paulo como exemplo, ele prevê que, se mantidas as condições atuais e levando-se em conta a dificuldade de se construir novos sites na capital paulista, as operadoras móveis, todas juntas, seriam capazes de atender a no máximo cerca de 5,5 milhões de usuários com banda larga via 3G. O problema é que a previsão é de que em 2012 haveria demanda suficiente para se alcançar uma base de 9 milhões de assinantes de banda larga móvel em São Paulo. "Ou seja: será necessário mais espectro. É por isso que estamos ansiosos para ver o desenrolar do leilão de WiMAX", disse Cascão.
Outra solução que agradaria à TIM é o unbundling na telefonia fixa. O problema é que do jeito como está regulamentado hoje, os preços para aluguel da última milha das concessionárias locais são altos. "Precisamos de uma regulamentação de unbundling que dê preços competitivos", disse o executivo. Cascão participou nesta terça-feira, 9, do seminário AmericasCom, realizado no Rio de Janeiro.
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