Desde o começo do ano, a Claro tem investido fortemente no lançamento de novos produtos para o mercado de TV. Em janeiro, a operadora apresentou o Claro TV Box, que reúne serviços de streaming distintos e canais lineares. Já em julho, foi a vez do Top Streaming, novo produto de vídeo OTT que, ao contrário do Claro Box TV, não está atrelado a um equipamento específico, com assinatura através da plataforma Now. E ainda para este semestre, eles preparam o lançamento do app da Claro, que vai funcionar da mesma forma que o Box, mas sem a caixa. A informação foi dada por Ricardo Falcão, diretor de TV da Claro, durante painel no primeiro dia do Pay-TV Forum 2021 nesta segunda-feira, 9 de agosto. A íntegra dos debates do PAYTV Forum está disponível no site do evento, mediante inscrição.
No evento virtual, Falcão explicou que a Claro identifica três perfis distintos de clientes: o cliente tradicional, que está satisfeito com o serviço tradicional de TV; o cliente que é nativo do streaming e não se prende às grades e horários fixos, mas entende que a experiência da caixa é muito positiva; e o cliente que não precisa da caixa, isto é, lida bem com os aplicativos. "Por isso estamos trabalhando no app da Claro, que vai funcionar da mesma forma que o Box, mas sem a caixa. O cliente poderá acessar todos os seus conteúdos de interesse em qualquer dispositivo. O app já é uma realidade e chegará ainda neste semestre. Vamos liberar o app para TVs conectadas e, até o fim do ano, lançaremos uma série de novidades ligadas ao aplicativo", adianta o diretor.
Ele conta que a operadora ainda traça novas estratégias para o Now – no entanto, estas ainda não estão totalmente fechadas. Sobre o serviço, ele comenta: "Hoje o cliente Claro de um pacote Top tem tudo dentro do Now, já tem à disposição em qualquer dispositivo online a programação que ele queira ver. Vimos a força disso agora nas Olimpíadas. Registramos um crescimento de audiência recorde em cima do online".
Tecnologia
O diretor afirma que a área de TV da empresa encontra-se bastante desafiada, uma vez que o consumo dos serviços da operadora cresceu muito rápido – passando pelo lançamento do Box e do aumento de audiência no Now Online. "Estamos trabalhando muito para garantir estabilidade e usabilidade. É uma demanda que já existe. É muito trabalho e investimento agora. Ainda estamos muito concentrados dentro da rede, em cima de desenvolvimento de produto", diz. No momento, a Claro ainda atua para levar o Box para cidades fora de sua rede.
Experiência de consumo
Falcão aponta que os investimentos também são fortes no back end, isto é, a parte da programação voltada ao funcionamento interno de um software. "Essa é talvez uma das nossas frentes mais importantes, que passa por essa questão de melhoria na experiência do usuário. Vale para a plataforma legada e para as novas plataformas também", revela.
"Buscamos trazer essa jornada de melhor experiência para o cliente, interagindo com ele, recomendando de forma assertiva e garantindo uma busca integrada independente de onde esteja o conteúdo. Uma das grandes dificuldades do consumidor hoje é saber da existência dos conteúdos no serviço que ele possui. É nossa obrigação – e isso passa a ser um diferencial – fazê-lo acessar esse conteúdo. Estamos gastando energia em cima disso e podemos esperar uma grande transformação nesse sentido. Vamos colher os frutos em 2022", finaliza Falcão.