Celulares e tablets responderam por 2,3% da navegação na web no Brasil em maio

Em maio deste ano, os dispositivos móveis foram responsáveis por 2,3% da navegação na web no Brasil, de acordo com dados da pesquisa Device Essentials da comScore divulgados nesta quinta-feira, 9, durante a MMA Mobile Day em São Paulo. “Com certeza, nos próximos anos, vamos chegar ao patamar dos 10% ou 13%. O mobile está crescendo muito rápido e não pode ser ignorado pela mídia publicitária”, afirma o diretor-gerente da comScore no Brasil, Alexander Banks.

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Os celulares ainda lideram o consumo de web entre os dispositivos móveis no País, com 54,6% do total (ou 1,3% do total de tráfego web brasileiro), 6,8 pontos abaixo do registrado no ano passado. Nessa plataforma, o Android lidera com 35,10%, seguido do iOS com 33,20%. O Symbian ainda detém 6,10% desta base, enquanto os demais (incluindo BlackBerry, Windows Phone e feature phones com acesso à web), juntos, respondem por 25,6%.

O destaque da pesquisa foi o crescimento de 40% no tráfego em tablets no Brasil nos últimos 12 meses. Agora, esses dispositivos jea representam 1% do tráfego total na web no País – número bem inferior aos 3,7% dos Estados Unidos e 4,3% do Reino Unido, mas representativo para o mercado brasileiro. Atualmente, os tablets são responsáveis por 43,4% da navegação feita em aparelhos além de computadores (desktops ou notebooks).

Embora tenha caído 5,4 pontos percentuais em relação ao ano passado, a líder na categoria tablets continua sendo a Apple, com 84,6% do tráfego passando pelo iPad. O responsável pela queda do iOS são os aparelhos com Android, que chegaram a 15,2%. Enquanto isso, o BlackBerry Playbook atingiu apenas os restantes 0,2%.

Smartphones

Durante o segundo trimestre de 2012, brasileiros usuários de smartphones consumiram mais aplicativos de jogos do que os mexicanos, comparativamente. Dados inéditos da Nielsen divulgados durante o evento em São Paulo mostram que 68% dos apps usados no Brasil foram de games no período, contra 66% no México. Redes sociais e música vêm em seguida, com 63% e 67%, respectivamente, no Brasil.

A reação à publicidade em smartphones varia de acordo com o sexo do usuário no Brasil. Na comparação entre os que sempre olham e clicam em propagandas nesses dispositivos móveis, os homens têm muito mais tendência do que as mulheres, chegando a 20% e 10%, respectivamente. As consumidoras também têm mais rejeição: 22% nunca sequer olham para os ads, contra 14% entre os usuários do sexo masculino. “No geral, a receptividade que temos aqui é bem maior do que no México”, concluiu o diretor gerente para a área de Telecom no Brasil da Nielsen, Thiago Moreira.

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