Para Granadeiro, há chance da PT permanecer na Vivo

Segundo o presidente da Portugal Telecom (PT) Henrique Granadeiro, que esteve em missão ao Brasil acompanhando o primeiro ministro português, das duas possibilidades de solução para o impasse sobre o controle da companhia, apenas uma prevê, seguramente, a manutenção dos investimentos estratégicos fora de Portugal, especialmente os investimentos na operadora brasileira Vivo.
Segundo Granadeiro, uma vez que as autoridades concorrenciais de Portugal decidirem, no final deste mês, se é possível ou não a proposta de aquisição de ações feita pela Sonae, será realizada uma assembléia geral dos acionistas da Portugal Telecom. Nessa AGE serão avaliadas tanto as propostas da Sonae quanto a alternativa proposta pelo conselho de administração da PT, que prevê a separação da empresa de telefonia e da empresa de cabo a fim de aumentar a concorrência (esta separação traria maior agilidade às companhias e ampliação do percentual de capital aberto em bolsa), e ainda a capitalização das empresas. Dentro da proposta colocada pelo conselho de administração, a separação resultaria em uma companhia mais competitiva que manteria, inclusive, sua atuação fora do território português. "Nesse sentido, o Brasil será uma peça chave. Seguiria como eixo fundamental", disse Granadeiro. Em relação à proposta da Sonae, ele preferiu não fazer comentários, mas deu a entender que, em função do grau de endividamento que a proposta acarretaria seria difícil manter a presença no Brasil.
Segundo o ministro das comunicações de Portugal, Mário Lino, o governo português ainda não tomou uma decisão sobre qual proposta da Portugal Telecom apoiará na AGE. "Isso será feito após a manifestação das autoridades concorrenciais".

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