A Casa Civil publicou nesta quarta, 9, a portaria 571, de 8 de agosto de 2006, que cria a Câmara Executiva para implementação do Fórum do SBTVD-T. A Câmara é vinculada ao Comitê de Desenvolvimento de TV Digital, e ela definirá as diretrizes referentes à incorporação de inovações tecnológicas, especificações e desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital. Segundo a portaria, ela tem como membros permanentes representantes de diferentes segmentos. Do setor industrial de transmissão, participam Carlos Alberto Fructuoso (Linear) e Jackson Alexandre Sosa (Telavo). Do setor de recepção participam Moris Arditti (Gradiente) e Roberto Mello Barbieri (SEMP Toshiba). Da área industrial de software está Laércio de Lucena Cosentino (Microsiga). Entre os radiodifusores, estão Amilcare Dalevo (Rede TV), Fernando Bittencourt (Rede Globo), José Roberto do Amaral (Record) e Roberto Franco (SBT e Set). Da comunidade científica estão Sérgio Bampi (UFRGS/Ceitec) e Luiz Fernando Gomes Soares (PUC-RJ). Os suplentes são, na ordem dos nomes, Robinson Gaudino Caputo, Almir Ferreira da Silva, Régis Ribeiro Guimarães, Daniele Cardani, Henrique Mascarenhas, Edjail Adib Antônio, Liliana Nakonechnyj, Alexandre Raposo, Olímpio José Franco, Marcelo Zuffo e Guido Lemos de Souza Filho.
A câmara executiva terá ainda representantes da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério das Comunicações, Ministério do Desenvolvimento, Ministério da Fazenda, Ministério da Ciência e Tecnologia, e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
A câmara poderá constituir câmaras temáticas para atividades específicas e a conclusão dos trabalhos está marcada para o dia 9 de dezembro, quatro meses após a publicação da portaria.
Ausências
Percebe-se na listagem de nomes uma representação pequena da comunidade científica, principalmente em função da quantidade de entidades que participaram da elaboração das pesquisas que o SBTVD pretende incorporar. Também estão ausentes associações e entidades da sociedade, ligadas ao setor empresarial ou não, presentes no comitê consultivo, que originalmente tinha como atribuição auxiliar os trabalhos do comitê de desenvolvimento, tal como a câmara criada. E chama mais a atenção a presença de uma agência de desenvolvimento vinculada ao Ministério do Desenvolvimento e a ausência da agência reguladora de telecomunicações, a Anatel, que cuida da administração do espectro e de todos os demais serviços de comunicação.