Se o apetite da Oi em adquirir as ações preferenciais da Brasil Telecom continuar nesse ritmo é provável que a oferta pública (OPA) para totalizar um terço dessas ações seja "bem modesta", na avaliação de analistas de mercado ouvidos por este noticiário.
Considerando a possibilidade de o objeto da OPA ser apenas algumas poucas ações restantes deste processo de aquisição no mercado, os detentores desses papéis estão aceitando vendê-los agora, mesmo por um preço mais baixo ao oferecido na OPA. Hoje as ações preferenciais da Brasil Telecom Participações (BRTP4) fecharam a R$ 27,70 e da Brasil Telecom operadora (BRTO) a R$ 20. Na oferta pública a Telemar fixou o preço de R$ 30,47 e R$ 23,42, respectivamente.
Quem optar por esperar pela oferta da Oi terá, em tese, apenas um terço de suas ações compradas. "O investidor pode conseguir um bom preço para um terço, mas e o restante?", alerta um analista sobre a falta de perspectiva sobre o futuro dessas ações. "E se a operação não sair?", questiona. Outro já lembra que quem optar por se manter com os papéis vai "ficar dentro de uma operação de troca de ações que pode não ser vantajosa".
Fusão Oi/BrT