Do ponto de vista externo, há um fato que continua incomodando o mercado: a opção japonesa pela desvalorização do iene. Em lugar de induzir o consumo (e o reaquecimento da atividade econômica) através da redução de impostos, o governo de Tóquio prefere a via do incentivo cambial às exportações. Os analistas temem, de um lado, uma nova onda de desvalorizações na Ásia, que reduziria ainda mais o valor dos ativos estrangeiros naqueles países. "Esse ambiente não chega a inibir o interesse pelos leilões de privatização do Sistema Telebrás, mas certamente cria clima psicológico para deprimir os valores das ofertas", acredita uma fonte do governo.