Estados Unidos terão pacote acessível de Internet para famílias de baixa renda

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 9, um acordo com 20 operadoras de banda larga do país para a oferta de Internet de alta velocidade por até US$ 30 mensais para famílias de baixa renda.

A medida integra o Affordable Connectivity Program (ACP) e pode beneficiar um universo de aproximadamente 48 milhões de domicílios elegíveis – ou quase 40% dos lares norte-americanos. As condições comerciais devem envolver planos de no mínimo 100 Mbps de velocidade, considerada suficiente para uma família de quatro pessoas.

Para tal, a Casa Branca reportou um compromisso de 20 das principais prestadoras da Internet fixa nos Estados Unidos: o grupo se comprometeu a cortar preços ou aumentar velocidades para ofertar opções dentro das diretrizes técnicas e comerciais à população elegível (que também envolve beneficiários de programas federais).

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Entre as empresas que concordaram com o ajuste no portfólio de planos estão AT&T, Comcast, Verizon, Spectrum, Altice USA e outros ISPs de menor porte ou presença rural. Reunidas, todas essas operadoras possuem cobertura em 80% dos lares norte-americanos.

Subsídio

Hoje, o ACP já oferece benefícios para famílias de baixa renda ou inscritas em programas federais dos Estados Unidos, como o Lifeline, e podem contratar qualquer plano de serviço de Internet de um provedor participante com desconto de até US$ 30 (sendo US$ 75 em territórios tribais). A modalidade conta com mais 1,3 mil provedores inscritos e 11,5 milhões de famílias beneficiadas.

A iniciativa faz parte do pacote de US$ 1 trilhão previsto pela lei bipartidária Infrastructure Investment and Jobs Act, aprovada no ano passado. O plano inclui US$ 65 bilhões para investimentos em infraestrutura digital (inicialmente anunciados como US$ 100 bilhões). Do montante, cerca de US$ 14 bilhões são destinados para subsídios ao consumo.

O plano também tem alocado recursos para a construção de infraestrutura, sendo que novas concessões exigirão que as operadoras ofereçam as opções de Internet acessíveis acordadas com o governo.

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