Publicidade
Início Newsletter CCT terá audiência para esclarecer situação do SGDC na privatização da Telebras

CCT terá audiência para esclarecer situação do SGDC na privatização da Telebras

Deputado federal Vitor Lippi (PSDB/SP)

A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara fará uma audiência pública para esclarecimentos sobre o atual estágio das atividades do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). A perspectiva de privatização da Telebras trouxe aos parlamentares dúvidas sobre como está o funcionamento do maior satélite brasileiro.

“A qualificação da Telebras no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o que significou o primeiro passo para a privatização da estatal que é a responsável pela gestão do SGDC, mudou o cenário institucional do satélite”, disse o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), autor do requerimento.

O evento será uma oportunidade para que os membros do colegiado recebam esclarecimentos sobre os desdobramentos das operações do satélite, o desenrolar do processo de desestatização da Telebras e a avaliação dos riscos e impactos a ele inerentes, inclusive no que diz respeito a aspectos relativos à soberania nacional e à segurança das comunicações estratégicas, justifica o parlamentar no requerimento.

Notícias relacionadas

Privatização

Em audiência pública realizada na Comissão de Ciência e Tecnologia realizada em 2019, até agosto daquele ano, 10 mil desses pontos já haviam sido instalados pela Viasat, contemplando, entre outros beneficiários, mais de 2 milhões de alunos e 7 mil estabelecimentos de ensino da rede pública, mediante o uso de recursos do programa Educação Conectada.

Como desdobramento deste trabalho, em janeiro de 2021, o conselho do PPI aprovou relatório técnico sobre a empresa. Na oportunidade, foi autorizada a continuidade do levantamento sobre a Telebras, com o intuito de aprofundar as alternativas para a sua privatização”, afirmou o parlamentar.

Após um conturbado período de imbróglios jurídicos, em janeiro de 2019 o satélite finalmente iniciou sua operação civil, dando andamento ao contrato firmado em 2017 entre a Telebras e a norte-americana Viasat. O acordo previa a instalação de 15 mil pontos de conexão na velocidade de 10 Mbps.

Lippi lembra que a intenção da política pública no início era a de que o programa contribuísse para a promoção da inclusão digital no País, oferecendo acesso gratuito à internet em escolas e postos de saúde situados em regiões remotas e de baixa atratividade econômica para as grandes operadoras de telecomunicações.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile