Brasil representará 4% do tráfego total mundial até 2020, diz pesquisa

O Brasil deverá representar 4% do tráfego total mundial de dados até 2020, de acordo com pesquisa do IDC encomendada pela companhia de tecnologia EMC divulgada nesta quarta-feira, 9. Isso representará 1.600 exabytes anuais produzidos pelo mercado brasileiro daqui a seis anos, 7,5 vezes mais do que os 212 exabytes produzidos em 2013, que já representam 3% do volume total mundial.

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O IDC afirma que o que impulsiona o crescimento do País é o "aumento contínuo" do uso de smartphones, Internet e redes sociais, além de investimento "agressivo" em TI para concorrer com outras empresas latino-americanas, redução do custo de tecnologia e crescimento da comunicação máquina-a-máquina (M2M) e das "informações sobre informações".

A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é um dos grandes responsáveis, segundo a pesquisa. Os sistemas IoT deverão representar 10% do total do tráfego brasileiro até 2020, contra 2% em 2013. O levantamento afirma ainda que 40% das informações do que chama "universo digital" brasileiro não são protegidos.

Mundial

Em escala global, esse universo digital estaria se multiplicando por dez entre 2013 e 2020, saindo de 4,4 trilhões de gigabytes trafegados para 44 trilhões de gigabytes ao final do período. A EMC e o IDC afirmam que isso se deve também de reflexo do volume gerado pela Internet das Coisas.

A pesquisa indica que a quantidade de dispositivos ou objetos que "podem ser conectados" está se aproximando de 200 bilhões. Desses, 7% (ou 14 bilhões) já estão conectados à Internet. Esses produtos geram 2% do volume de dados trafegados mundialmente, mas a previsão é de que a proporção cresça para 10% até 2020, quando o número de aparelhos conectados chegaria a 32 bilhões.

O levantamento afirma também que o tráfego de dados na nuvem dobrará, saindo de menos de 20% em 2013 para 40% daqui a seis anos.

Na visão do IDC, a IoT também teria crescimento nos chamados "dados úteis", ou seja, que podem ser analisados. Em 2013, 22% das informações trafegadas na Internet foram consideradas como úteis e menos de 5% foram, de fato, analisadas. A previsão é que, até 2020, mais de 35% de todos os dados poderão ser considerados úteis. Entretanto, será preciso investir em segurança: apenas 20% dos dados trafegados em 2013 estariam protegidos, ainda de acordo com a pesquisa.

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