Cisco lança roteador com 322 Terabits/s de capacidade

Nesta terça-feira, 9, aconteceu o lançamento mundial do CRS 3 – Carrier Routing System da Cisco, roteador de core de rede com capacidade de processamento de 322 Terabits por segundo. De acordo com a companhia, essa capacidade é três vezes maior que a de seu predecessor, lançado em 2004, o CRS 1 e 12 vezes mais rápido que o sistema concorrente mais próximo. "É de longe, sob qualquer tipo de análise, o roteador mais potente que já foi lançado", afirma Rodrigo Abreu, presidente da Cisco Brasil. A aposta da fabrigante é na explosão do tráfego ns redes de banda larga, sobretudo em função da popularização de vídeos em HD.
O lançamento de um produto com tamanha robustez atende à demanda crescente por capacidade de rede, que aumenta em ritmo acelarado graças à popularização de aplicativos de vídeo e das redes sociais. Para a Cisco os quatro principais "drivers" de crescimento do tráfego na Internet são vídeo, mobilidade, colaboração e data center. No curto prazo, a fabricante acredita que vídeo sob demanda e chamada de vídeo pela Internet serão os aplicativos que mais demandarão capacidade das redes das operadoras.
A expectativa da companhia é que o produto esteja comercialmente disponível no terceiro trimestre do ano. Recentemente a AT&T testou o CRS-3 em um backbone de 100 Gigabits entre New Orleans e Miami. No Brasil, a Cisco acredita que a demanda será grande. Existem, segundo Anderson André, diretor do segmento de telecomunicações da Cisco, cerca de uma centena de roteadores CRS-1, dos quais talvez todos eles receberão, em algum momento, o upgrade para o CRS-3. Recentemente uma operadora móvel comprou 22 unidades do CRS-1 em função do aumento do tráfego causado pela terceria geração.

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De acordo com Rodrigo Abreu, o roteador tem funcionalidades que auxiliam a empresa a não ser simplesmente provedora de conectividade (o chamado dumb pipe), mas a tecnologia por si só não resolve o problema. Abreu explica que existe um campo grande de novos serviços para as operadoras explorarem. "Existe toda a gama de serviços gerenciados, armazenamento, virtualização, segurança. Tudo isso, ainda precisa ser melhor explorado pelas operadoras", diz ele.

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