Copel Telecom descarta judicialização da Oi Móvel

Wendell Oliveira, CEO da Ligga Telecom

[Publicado originalmente no Mobile Time] Apesar de ter se manifestado contra a operação e questionado na Anatel a sessão que deu a anuência prévia, a Copel Telecom não pretende judicializar a venda da Oi Móvel para a Claro, TIM e Vivo, aprovada nesta quarta-feira, 9, pelo Cade. "Não queremos mudar esta decisão. Entendemos que este processo está superado", afirma Wendell Oliveira, CEO da Copel Telecom, para Mobile Time.

Oliveira pontuou, entretanto, que respeita a decisão do Cade, mas que não concorda com ela. "Não tenho dúvidas que existiam outros potenciais interessados na Oi. E esse discurso de que a empresa ia quebrar caso não fosse vendida não se sustenta", defende.

Ele elogiou os remédios adotados pelo Cade e disse que pretende apenas observar a partir de agora se, de fato, serão cumpridos. "O principal ganho deste processo foi a definição dos remédios antes da assinatura da operação. Isso se deve às reivindicações feitas por nós e outras operadoras menores", diz.

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Oliveira lembrou ainda da ação em curso, movida pela Copel Telecom na Anatel, para anular a aprovação da operação da venda da Oi Móvel na agência. "Não questionamos a decisão da Anatel, e sim o rito processual. Um processo importante como este não pode ter brechas de procedimento", conclui.

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