Publicidade
Início Newsletter Destravar contrato com Viasat é prioridade do MCTIC nos primeiros 100 dias...

Destravar contrato com Viasat é prioridade do MCTIC nos primeiros 100 dias de governo

Foto: Bruno Peres/MCTIC

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, reforçou que uma das prioridades da pasta nos primeiros 100 dias de governo é destravar o contrato da Telebras com a Viasat para viabilizar a oferta de banda larga para comunidades remotas, por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). Em entrevista ao portal do Governo Federal divulgada nesta quarta-feira, 9, Pontes reiterou que há uma equipe do ministério focada neste trabalho.

“Temos um satélite em operação. Precisamos, agora, dar infraestrutura de solo. Havia algumas travas jurídicas em torno do desenvolvimento desta estrutura. Esperamos resolver logo este problema, para que consigamos, através do contrato com a Viasat, instalar os equipamentos necessários para levar banda larga às escolas e comunidade remotas”.

O ministro lembrou ainda do Programa Espacial Brasileiro, iniciado ainda na década de 1960 e que desenvolveu a plataforma de lançamento de foguetes na base de Alcântara, no Maranhão, bem como o de satélites e de carga útil. “Agora, nós não temos o sucesso que nós gostaríamos de ter. Nesse sentido, nós precisamos, primeiro, melhorar esse resultado de projetos. Isso significa trabalhar com mais eficiência com o que nós temos. E também pleitear, através dos resultados obtidos, mais orçamentos que possam ser aplicados nessa área”, declarou à assessoria de imprensa do Planalto.

Notícias relacionadas

Pontes prometeu lançamentos de veículos ainda em 2019. “Para a construção de satélites nacionais, nós temos a [base de] Alcântara e a Barreira do Inferno, com capacidade de lançamento de foguetes. A Barreira do Inferno lógico, mais restrita, em foguetes bem menores, mas a Alcântara sim com mais possibilidades. Então para esse ano a gente pretende colocar já em prática, com o que nós temos, alguns lançamentos (…)”, declarou. O novo ministro ressaltou ainda o trabalho do Instituto de Aeronáutica e Espaço para ter lançadores com propelente líquido; bem como a infraestrutura do INPE para testes de satélites.

Tecnologias Aplicadas

Marcos Pontes explica que o MCTIC está preparado para servir como uma “ferramenta” para os outros ministérios do governo. Neste caso, diz o ministro, entra a missão da nova secretaria de Tecnologias Aplicadas (que substitui a antiga Secretaria de Políticas Digitais – Sepod), que, entre outras tarefas, terá a função de estabelecer processos de cooperação com demais órgãos do governo. “Com o ministério da Agricultura, podemos estabelecer uma parceria de desenvolvimento de tecnologia para tornar mais eficaz a produção no campo, por exemplo, por meio de monitoramento por satélite”, esclarece.

O ministro também ressalta que a nova secretaria (cujo o comandante ainda não foi indicado) irá fazer a conexão dos órgãos com os centros de pesquisa e inovação para o desenvolvimento de produtos e serviços que serão demandados. “Nós temos, dentro do ministério, centros de pesquisa espalhados em várias áreas do conhecimento aqui no Brasil. Também há os centros de inovação, que pretendemos colocar em várias regiões do País, segundo a vocação de cada região, para incentivar a criação de novas startups por exemplo, para melhorar produtos existentes, serviços existentes”.

No que se refere ao desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, o ministro destaca que o foco é fomentar a pesquisa, por meio do CNPq. “Algumas das ideias geradas nestas pesquisas se transformam em inovações que podem ser financiadas pela Finep, o que pode viabilizar novas startups, que podem desenvolver novos produtos para empresas já existentes. Claro que só isso não é suficiente. Por isso, temos a ideia de criar um ambiente de negócios propícios para envolver as empresas do país que trabalham com tecnologia. Este ambiente vai proporcionar facilidades para acesso a financiamento, menos burocracia, o que vai gerar produção de riquezas para o Brasil”.

(Colaborou Bruno do Amaral)

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile