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Setor elétrico quer mais negócios com dados coletados

Com o bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, totalmente sensorizado, a Enel distribuidora visa identificar novos modelos de negócios a partir da coleta de dados e atender melhor os seus clientes. Mas para isso, é preciso sinergia entre as empresas de diversos setores no planejamento das ações, afirma o responsável pela operação da empresa no Brasil, Rosario Zacaria, em sua participação no debate sobre energia do 5X5 Tec Summity 2021, nesta quarta-feira, 8. Segundo ele, o objetivo é colocar em uma única plataforma dados coletados por medidores inteligentes, que ainda estão segregados em silos, sintetizar o sentimento do consumidor e gerar novos modelos de negócios.

“Precisamos ficar muito atentos com o desenvolvimento futuro do 5G, da arquitetura da coleta de dados porque o risco é de criarmos infraestruturas redundantes, mostrando que não estamos trabalhando sinergicamente”, alerta Zacaria. Ele disse que é preciso tirar vantagens desse momento de inovação aberta, que agiliza novos conceitos e modelos de negócios.

Data lake

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Para o líder de vendas de Power & Utilities no time de AWS Setor Público, Eduardo Kodama, o acesso aos dados ainda é um desafio para as utilities. Segundo ele, para dar uso a essas informações é preciso a coleta regular e criar repositórios (data Lake) para democratizar dados armazenados em silos. “Projetos de P&D que alavanquem tecnologias como IoT, ou projetos como o da Enel, usando técnicas avançadas, com várias startups pelo caminho podem contribuir para a modernização do setor”, disse,

De acordo com o representante da AWS, os dados precisam ser democratizados dentro das companhias elétricas, para que todos os departamentos usem essas informações na tomada de decisões mais rápidas. “É preciso explorar esses dados de forma inteligente”, avalia.

Interoperabilidade

Já o VP Executivo Way2, Danilo Barbosa, trabalha para que os dados, coletados por equipamentos diferentes, possam ser interoperáveis e possam se transformar em inteligência. Ele ressalta que a participação de startups nesse processo, nos últimos cinco anos, tem facilitado o avanço.

O representante do SiDi, Paulo Silas, disse que o P&D do setor elétrico nasceu muito acadêmico e que só nos últimos anos, com o aparecimento de empresas jovens, começa o oferecer resultados. “A máxima existente é de que inovação é muito legal quando gera inovação.

Silas acredita que o Brasil não está atrasado no movimento de smart grid, apesar dos problemas regulatórios e econômicos. “Muitos países europeus e estados norte-americanos se encontram no mesmo grau de evolução”, afirma.

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