FTTH da Telefônica precisa de modelo viável para crescer

A Telefônica tem como foco principal de atuação em 2010 a oferta de serviços banda larga, segundo seu presidente, Antônio Carlos Valente. A operadora, que planeja para 2010 investimentos semelhantes aos feitos este ano (algo entre R$ 2 bilhões e R$ 2,4 bilhões), deve priorizar os serviços atuais de ADSL. A rede de acesso final em fibra óptica (FTTH), contudo, não deve ter expansão significativa, em função dos custos envolvidos. Segundo Mariano DeBeer, vice-presidente executivo da operadora, o uso do acesso em fibra está mantido, mas é necessário que os fornecedores de equipamentos também busquem modelos de custos que viabilizem a expansão desta nova rede até o usuário final. A conta é simples, segundo técnicos da Telefônica: ainda que o acesso por fibra seja o mais barato em valores relativos, ele só faz sentido economicamente quando o usuário contrata mais de 20 Mbps e uma série de serviços agregados, como vários canais de vídeos. O mercado ainda não chegou a esse ponto, e por isso é necessário reduzir a componente de custo para acelerar a adoção da nova tecnologia. Além disso, existe uma complexidade na instalação e nos sistemas de suporte ao serviço de acesso por fibra óptica que ainda são desafiadores para a companhia. Outro problema é que ainda há pouca padronização das redes de acesso por fibra, e a Telefônica, que trabalha com três fornecedores (Alcatel-Lucent, Ericsson e Huawei) sofre com isso.
A Telefônica tem estudado alguns modelos alternativos de distribuição dentro dos condomínios, com uso de tecnologia wireless, Ethernet e mesmo acesso coaxial. Mas ainda assim os investimentos são muito elevados para os resultados apurados no curto prazo.

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