Bemobi tem alta de 14,7% na receita líquida do terceiro trimestre

Pedro Ripper, cofundador e CEO da Bemobi

A Bemobi, empresa de soluções digitais para pagamentos recorrentes e conteúdo, divulgou nesta sexta-feira, 8, o balanço referente ao terceiro trimestre. A receita líquida da companhia chegou a R$ 153,3 milhões, alta de 14,7% sobre igual período do ano passadoNos primeiros nove meses do ano, a receita alcançou R$ 442,2 milhões, um crescimento mais modesto em relação à janela trimestral (+9,6%).

A companhia ressalta que o resultado no último trimestre foi puxado pelo avanço nas suas quatro verticais de negócios: assinaturas digitais (+25%), Software as a Service (SaaS, +16,8%), microfinanças (7,8%), e pagamentos digitais (+7,5%). 

O cofundador e CEO da Bemobi, Pedro Ripper, ressalta que a plataforma digital passou a entrar em operação em três clientes de grande porte (Grupo Salta, Light e Unifique) e em outras 70 médias empresas apenas entre julho e setembro. Além disso, o crescimento foi influenciado pela melhora dos negócios em telecom, ganho de tração em ISPs e pequenas e médias escolas. 

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"Estamos ganhando tração com nossas soluções de pagamentos verticais. Nossa plataforma integra meios de pagamento com SaaS de engajamento do cliente especializada por segmentos de indústria. Algumas centenas de grandes e médias empresas de serviços vêm escolhendo a Bemobi como parceria para suas funções de arrecadação", afirma o executivo.

Esse avanço puxou o volume financeiro de pagamentos (TPV) no trimestre, que somou R$ 2,1 bilhões (+24%). A Bemobi também apurou um avanço expressivo (+51,9%) no lucro líquido ajustado, para R$ 24,8 milhões nos três meses até setembro. No acumulado do ano, o desempenho do indicador foi ainda superior (+53,7%), chegando a R$ 83,9 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado fechou em R$ 50,6 milhões (+16,7%) no trimestre, com margem de 33%. No ano até setembro, o Ebitda foi de R$ 145,4 milhões (+11,6%), com margem de 32,9%.

Perspectiva

Na empresa, a aposta agora é que companhias de serviços recorrentes essenciais em indústrias como telecom, utilities, saúde e educação vão precisar incrementar suas ofertas de pagamentos para melhorar a experiência ao usuário na ponta, visando a redução de custos, do churn e da inadimplência.

Atualmente, a empresa conta com 1.462 clientes ativos, sendo 147 enterprises e 1.315 médias empresas. No tri, a companhia conseguiu angariar mais 15 grandes empresas e outras 12 PMEs para a carteira.

"A migração do antigo boleto para pagamentos recorrentes ou parcelados no cartão de crédito, além de novos padrões como o Pix Automático e o Open Finance fazem parte da solução de pagamentos da Bemobi que tem trazido melhorias de resultados muito materiais aos nosso clientes, se comparado com suas soluções tradicionais de pagamento até então adotadas", diz Ripper.

A geração de caixa operacional foi de R$ 37,1 milhões (+10%) entre julho e setembro, o que resultou em uma conversão de caixa acima de 73% e contribuiu para que a companhia encerrasse o período com um caixa total de R$ 571 milhões.

Assim, o panorama abre espaço para novos M&As. "Esse cenário permite a continuidade do plano de expansão da Bemobi por meio de aquisições e permite a manutenção de  nosso programa de recompra de ações", finaliza o executivo.

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