AT&T vê insegurança jurídica para serviços de IoT no Brasil

A operadora norte-americana AT&T está de olho no mercado de Internet das Coisas no País. No entanto, o vice-presidente de assuntos institucionais da empresa para União Europeia e América Latina, Karim Lesina, diz ainda estar "tentando achar a abordagem correta". "Estamos trabalhando para ver se é um modelo que poderemos trazer para cá, o Brasil é um mercado ótimo para isso", declarou ele durante debate no Seminário Telcomp nesta terça, 8, em São Paulo.

Lesina ressaltou, contudo, haver "alguns problemas de legislação de como ofertar para IoT". Ele se refere a questões de roaming permanente para os SIMcard embarcados, que permite ao objeto ficar sempre ligado à operadora de ativação do chip. Porém, a posição da Anatel em debate neste ano na União Internacional de Telecomunicações (UIT) foi contrária, alegando que isso provocaria desbalanceamento na competição, uma vez que poderia permitir a criação de uma operadora em escala global, sem pagar impostos locais.

Sky

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O executivo não quis se pronunciar sobre a compra da Time Warner nos EUA e os impactos que isso poderia ter sobre a controlada Sky no Brasil. A Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) impede a propriedade cruzada entre uma empresas programadora (caso da Time Warner) e uma empresa de telecomunicações (Sky).

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