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Alcatel-Lucent aposta na virtualização para centro no Brasil

Javier falcon ALU Alcatel-Lucent

Apostando forte na oferta de soluções de virtualização de redes para operadoras, a Alcatel-Lucent (ALU) reinaugurou nesta quarta-feira, 7, seu centro de demonstrações, o Executive Briefing Center (EBC), em São Paulo. A companhia, ainda atuando de forma separada da Nokia, pretende exibir suas plataformas para demonstrar para teles brasileiras e da América Latina processos dinâmicos de transformação em redes de acordo com as necessidades.

Também foi anunciada a criação da Consultoria do Bell Labs no Brasil, que atuará em colaboração com o EBC e será comandada por Claudio Saes. Essa equipe atuará também com operadoras, governo e outros segmentos para auxiliar na adaptação às dinâmicas do mercado e migrarem suas redes para as novas tecnologias.

Por ainda estar em período de silêncio por conta da incorporação à Nokia, a ALU não pode falar em quantias, mas o presidente da empresa no Brasil, Javier Falcon, garante que houve um novo investimento significativo para a implantação da nova rede. “Não posso falar, mas é bem grande e envolve toda a rede”, disse ele em evento para jornalistas. Essa infraestrutura agora conta com dois mini data centers e com gabinetes que demonstram aplicações de virtualização de funções de rede (NFV), rede definida por software (SDN), redes óticas (DWDM, OTN, GMPLS), e redes multisserviços convergentes (IP/MPLS).

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Falcon explica que o conceito de virtualização já tem sido trabalhado com várias operadoras, como a Telefônica, que já anunciara sua intenção de virtualizar 30% de sua rede. Porém, ele ressalta que ainda é um processo lento. “Não é algo que uma operadora faz de hoje para amanhã, aos poucos vão fazendo, como virtualização do DNS e do Firewall, que são conceitos mais simples, ou do IMS virtualizado, que é a evolução da voz TDM para o mundo IP”, exemplifica.

“Todas as operadoras estão olhando, isso vai acontecer nos próximos cinco ou sete anos, talvez de maneira sutil”, complementa o diretor da Consultoria do Bell Labs, Claudio Saes. “O grande ganho não é no investimento, é no Opex. Se trocar tecnologia para fornecer mais do mesmo, (o retorno) também vai ser baixo.”

Tecnologias

O arquiteto de inovação do ECB, Alessandro Nascimento, explica que entre as características dessas “redes do futuro” promovidas pela ALU estão a alta capacidade e disponibilidade, aliadas à flexibilidade e segurança. “E é preciso integração, a última milha precisa ser condizente com minha tecnologia, para levar para a casa do usuário velocidades de 100 Mbps, programas de inclusão digital como o Banda Larga Para Todos, e todas as tecnologias como GPON, G.fast podem ser implantados”, declara.

O EBC está em funcionamento desde 2011 no Brasil e conta com mais de 600 empresas, 1.700 visitantes de mais de 20 países das Américas, Europa e Ásia. Foram mais de 1.800 demonstrações e “mais de 20” ideias de negócios foram criadas. O centro também recebeu mais de cem estudantes em programas sociais organizados pela Fundação Alcatel-Lucent.  O EBC é o quinto no mundo: há outros em Plano e Nova Jersey, nos Estados Unidos, e em Paris e Tóquio. Há ainda centros de segurança e virtualização em Israel, Xangai e Cambridge. “Além de trazer modelos, a gente pegou elementos (de rede) para demonstrar como se inserem, e hoje temos rede de cloud completamente distribuída e orquestrada por meio de SDN e conectada a Plano, Tóquio e demais”, declara Nascimento.

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