Anatel traça panorama do impacto da covid nas telecomunicações

Foto: Pixabay

A Anatel divulgou nesta quarta-feira, 8, relatório no qual reúne principais informações sobre o impacto da pandemia da covid-19. A agência identificou sobretudo as tendências para um panorama geral do setor de telecomunicações, incluindo os futuros efeitos devido ao prolongamento da situação. Clique aqui para acessar o relatório completo.

Os principais impactos e efeitos da pandemia citados por especialistas da Anatel em questionário online aplicado em julho deste ano foram:

  • aumento abrupto e repentino da demanda por banda larga fixa e 
  • adoção, também abrupta, do trabalho remoto. "Tais efeitos causaram, como já mencionado, uma certa pressão de demanda nas redes bem como um forte desafio de adoção rápida, súbita e não planejada de nova rotina de trabalho, com ferramentas digitais de trabalho e reuniões online". 
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Em resposta, as operadoras procuraram otimizar as redes de telecomunicações e implantar e adotar ferramentas de trabalho remoto e ensino a distância. Além disso, as empresas liberaram acesso sem consumo de franquia (zero rating) para informações de saúde, além de adotar medidas para facilitar comércio e pagamentos online.

A pesquisa, feita pela consultoria ATC e da Anatel aponta também quais são as maiores tendências apontadas para futuro próximo, como presença de backhaul de fibra nos municípios, cobertura da rede móvel e quantidade de ERBs no município. 

Bases

Boa parte dos demais dados foi retirado da pesquisa TIC Covid-19, divulgada em abril, e cruzados com outras pesquisas do Cetic.br. Além disso, a agência utilizou o próprio banco de dados para analisar as tendências de acessos e nos níveis de reclamação.

O relatório aponta para uma "vertiginosa recuperação" na telefonia móvel a partir de maio de 2020, por conta da reversão da tendência de queda iniciada ainda em 2017. Em 12 meses após março, o crescimento foi de 6,8%. 

A banda larga cresceu 12% no período de 12 meses desde março do ano passado. O destaque foi para o chamado "ultra banda larga" (acima de 34 Mbps). A Anatel identifica que, além de adições líquidas, há migração de planos para maiores velocidades. Grande responsável por isso é a fibra óptica.

Por outro lado, telefonia fixa e TV por assinatura continuaram a mostrar queda. 

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