Ericsson: novos contratos 5G na China vão pressionar margem no segundo tri

O aumento da participação da Ericsson no mercado chinês a partir da conquista de novos contratos 5G com as três principais operadoras do país asiático deve pressionar as margens da fornecedora sueca no segundo trimestre, adiantou a empresa nesta segunda-feira, 8.

"Em termos gerais, espera-se que os negócios 5G da Ericsson na China tenham rentabilidade saudável ao longo do ciclo de vida dos contratos. No entanto, as margens durante o segundo trimestre de 2020 deverão ser negativas devido aos altos custos iniciais para novos produtos", informou a empresa, em comunicado.

Entre os impactos já previstos estão um custo de cerca de 1 bilhão de coroas suecas (US$ 108 milhões) relacionado à baixa contábil após a redução do estoque de ativos pré-comerciais para atendimento do mercado chinês. O custo será reportado nos resultados da divisão de Redes, impactando a margem bruta; a possibilidade da pressão nos resultados após a conquista de novos contratos estratégicos já havia sido reconhecida pela Ericsson no balanço do primeiro trimestre.

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"Embora a implantação do 5G na China continue diluindo a margem bruta da divisão de Redes no curto prazo, espera-se que ela contribua positivamente para a receita bruta e operacional a partir do segundo semestre de 2020 e, de acordo com o plano de negócios, seja rentável ao longo do tempo", destacou a fornecedora. Dessa forma, o guidance da Ericsson para 2020/2022 não foi alterado.

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