Tostes, da TIM, afirma que Brasil não precisa de consolidação

A TIM não está pensando em consolidação, não vê que o mercado precise disso. Tem muitas coisas para acontecer antes que isso seja necessário. A afirmação é do diretor de Relações com Investidores da operadora, Rogério Tostes, que nesta sexta-feira, 8, falou para uma plateia de analistas de investimentos de mercado de capitais, a convite da Apimec, associação que reúne esses profissionais. "Nosso desafio é com a base de usuários", resumiu.

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Para Tostes, o setor como está é sustentável a médio e longo prazo. "O tamanho do Brasil é continental, tem 280 milhões de linhas e não precisa de uma consolidação para ter sobreviventes", disse. Na sua avaliação, o tráfego crescente de dados também dá espaço para que todas as operadoras cresçam. No entanto, ele acredita que os rumores sobre venda ou compra entre a TIM e a Oi vão continuar.

O diretor de RI da TIM disse que um acordo industrial com a Oi está descartado no presente. Ele cita que a concessionária brasileira tem bons ativos e infraestrutura significativa, porém detém um passivo considerável e contingências. "Nosso desafio é aplicar com eficiência o Capex significativo da companhia para os próximos três anos, de R$ 14 bilhões, que é maior do que a receita de muitas empresas", afirmou.

VU-M

Tostes falou também sobre o impacto negativo da redução da VU-M na receita da TIM. Segundo ele, no início, a receita ficou exposta em mais de um terço. No último ano, o impacto foi em 10% e; daqui a um ano ou pouco mais, a expectativa é de que apenas meio dígito seja atingido. "A receita de dados está crescendo cada vez mais e deve compensar essas perdas", assegurou. Para ele, a boa notícia sobre a redução da VU-M é de que ela vai passar.

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