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Operadoras reconhecem: é preciso aprender com as OTTs

"As OTTs (over-the-top) estão comendo o nosso almoço, nosso jantar e nossa sopa." Com essa afirmação, o CEO da operadora móvel caribenha BTC Bahamas, Leon Williams, trouxe à tona a discussão sobre uma das maiores preocupações das teles de hoje em dia: a perda de receita para serviços como Netflix, WhatsApp e afins. "Investimos pesado em rede nos últimos anos, o tráfego cresceu mais de 100%, mas a verdade é que a receita está caindo. E não sei se vai voltar um dia", reclamou, durante painel que reuniu representantes de cinco operadoras no evento LTE Latin America, nesta quarta-feira, 8, no Rio de Janeiro.

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O diretor de inovação da operadora chilena Entel, Eduardo Duran, reconheceu a deficiência das teles: "Temos que admitir que as OTTs foram mais inovadoras que nós em serviços de telecom. Precisamos ter a flexibilidade deles. Temos que pensar em serviços, não apenas infraestrutura".

O lema das operadoras presentes no painel é planejar melhor a experiência do serviço oferecido em 4G, e não focar tanto em velocidade simplesmente. A Tigo, da Guatemala, por exemplo, percebeu por estudos internos que os usuários só realizam testes de velocidade quando há alguma falha na rede, caso contrário não percebem as variações de velocidade, desde que a experiência dos serviços continue a ser satisfatória. E o problema na rede nem sempre se deve ao throughput, comentou Jose Antonio Medina, diretor de tecnologia da Tigo.

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