5G envolverá múltiplas tecnologias e não apenas modulação, diz Ericsson

As discussões em torno do que será a quinta geração (5G) de telefonia móvel já começaram e devem ser concluídas pela indústria somente em 2019, com as primeiras redes comerciais entrando em operação em 2020. Embora ainda seja cedo para saber o que será afinal o 5G, uma coisa é certa: ao contrário das gerações anteriores, não será apenas um padrão de modulação para transmissão de voz e dados, mas um conjunto de tecnologias diferentes para atender a variadas aplicações, envolvendo todo o ecossistema móvel. Essa é a opinião de Jesper Rhode, diretor de marketing da Ericsson para América Latina.

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Dependendo da aplicação as necessidades são diferentes. Para carros conectados, a latência precisará ser baixa, para garantir a segurança de automóveis autônomos em sua comunicação com outros veículos e com semáforos. Por outro lado, para a transmissão de vídeo em alta definição, o throughput é fundamental. Em casas conectadas, por sua vez, será importante ter uma variação de 5G que gere baixíssimo consumo de energia, de modo a permitir a fabricação de produtos sem fio, com troca de bateria a cada cinco anos. "Hoje, a maioria dos sensores em casa tem fio por causa da bateria, não da transmissão de dados", explica o executivo. E hoje não existe uma única tecnologia que atenda a todas essas demandas de diferentes aplicações para o 5G.

A ideia é que o 5G trabalhe com múltiplas faixas de frequência, desde as mais baixas, como 450 MHz, até as mais altas, como 100 GHz. E a modulação provavelmente será diferente em cada uma delas. Serão adotados múltiplos padrões e múltiplas tecnologias, em redes heterogêneas. E os telefones provavelmente vão conseguir se comunicar simultaneamente com mais de uma macrocélula, o que vai aprimorar a qualidade do serviço, prevê Rhode.

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