Sintetel cobra mais participação na discussão sobre demissões da Oi

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sintetel), Almir Munhoz, cobrou uma maior participação do sindicato nas demissões da Oi para readequação do quadro de pessoal após a aquisição da Brasil Telecom.
O sindicalista compara as negociações com a Oi com as negociações com a Telefônica na época da privatização. "Em São Paulo, na privatização, houve respeito ao sindicato. Eles cumpriram o plano que apresentaram. Já na compra da Brasil Telecom pela Oi não foi bem assim. Esperamos ter a mesma condição de participar dessa discussão e vamos trabalhar para isso", diz ele.
Almir Munhoz diz que a empresa não apresentou ao sindicato o plano de demissões, mas que certamente novos desligamentos devem acontecer principalmente na área administrativa. Perguntado se a empresa poderia estar desrespeitando o acordo com a Anatel e com as centrais sindicais de manter o mesmo número de funcionários das duas empresas após a fusão, o sindicalista disse que essas demissões representam um percentual pequeno no número total de trabalhadores, cerca de 20 mil. "Adequações administrativas sempre existem nos escritórios. 500 demissões pode ser considerada uma rotatividade natural dentro do universo total". Dessa maneira, na opinião dele, mesmo que momentaneamente a Oi possa ter menos funcionários do que o exigido pela Anatel, essa situação é transitória, o que não deverá gerar punições pela agência. A Oi informa que busca no mercado cerca de 200 profissionais.

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