Eduardo Navarro, da Telefônica, diz que as teles não podem, simultaneamente, ter a assinatura e a tarifa de interconexão reduzidas. Mas, afirma, o novo modelo de tarifa de interconexão deve levar em conta a saúde financeira das operadoras móveis. Essas empresas devem ter algum mecanismo que as defenda da redução da tarifa. Além disso, afirma Navarro, grande parte da receita do pré-pago vem da tarifa de uso de rede. As operadoras celulares defendem que a popularização do segmento pré-pago ocorreu graças às receitas de interconexão. As tarifas de interconexão representam em média 40% da receita líquida das operadoras celulares (nas fixas, esse patamar é de 20%). Até setembro do ano passado, segundo o balanço das operadoras de capital aberto, as tarifas de interconexão foram responsáveis pela movimentação de quase R$ 15 bilhões, conforme matéria da revista TELETIME de janeiro deste ano.