Apesar de iniciativas, ainda há poucas executivas nas grandes operadoras

Foto: Pexels/Pixabay

Dados divulgados nos relatórios de sustentabilidade da TIM, Vivo e Oi mostram que as três grandes operadoras possuem uma série de iniciativas que objetivam a promoção da diversidade de gênero dentro do seu quadro corporativo. Os últimos números, divulgados em 2020, apontam para um pequeno crescimento de mulheres em cargos de lideranças nestas empresas. Mas o número ainda é menor do que o quantitativo de homens ocupando os mesmos cargos.

Pelos documentos da TIM, Vivo e Oi, nota-se que o caminhar para a equidade de gênero dentro do mundo corporativo de telecomunicações já foi iniciado, mas um longo caminho ainda precisa ser percorrido. Confira abaixo alguns números. A operadora Claro foi procurada, mas não apresentou os seus números até o fechamento desta matéria.

TIM

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A operadora aderiu em março de 2021 aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP, em inglês). A partir dessa iniciativa, a empresa diz que pretende direcionar de forma ainda mais efetiva a sua jornada na equidade de gênero. A meta da empresa é ter 35% dos cargos de liderança ocupado por mulheres até 2023.

No seu relatório de ESG publicado em 2020, a TIM diz que a participação feminina vem aumentando no seu Conselho de Administração, chegando em 2020 a ter 30%, sendo integrado por sete homens e três mulheres. A operadora informa que está entre as empresas listadas na B3 com mais mulheres no Conselho de Administração, de acordo com o Índice Teva ESG Mulheres na Liderança, que se apresenta como o primeiro índice de diversidade e governança do Brasil. Nos níveis de diretoria e gerência, a participação das mulheres chegou em 33% em 2020.

Vivo

A operadora possui o programa Vivo Diversidade, que propõe medidas internas com foco em inclusão e conscientização das temáticas racial, de gênero, LGBTI+ e pessoas com deficiência entre os colaboradores da Vivo.

No relatório de ESG, também publicado em 2020, a tele informa que o programa possui quatro grupos de afinidades, nos quais participam diretamente quase 1,5 mil colaboradores. "São nesses fóruns que discutimos, idealizamos e executamos ações e projetos relacionados à promoção da diversidade na Vivo", diz a operadora.

Na equipe de colaboradores da operadora, as mulheres ocupam 42,4% dos cargos da empresa e estão presentes em 25% dos cargos de liderança, de direção, e 31% dos cargos de liderança geral, as coordenadoras diretivas. A Vivo encerrou o ano de 2020 com um total de 106 colaboradoras atuando em áreas técnicas, ante um número de apenas 12 em 2018. Já no Conselho de Administração da empresa, as mulheres representam 25% dos integrantes do colegiado.

As regiões Norte e Sul são onde existem mais funcionárias: são 308 mulheres e 275 homens na Norte e 4.665 mulheres na Sul e 4.539 homens. A empresa também promoveu uma série de debates, abordando temas como a presença feminina no mercado de trabalho e o combate à violência contra a mulher.

Oi

No último relatório de sustentabilidade publicado pela operadora, em 2020, as mulheres ocupavam 31% dos cargos executivos da empresa, enquanto homens estavam em 69% deles.

Em 2020 do total de 88 cargos de diretoria existentes na empresa, as mulheres ocupavam 16 deles. Já os homens, estavam em 72. Nos cargos de gerência, a presença feminina estava em quase 30% das vagas. Dos 629 cargos disponíveis, 189 eram ocupados pelas mulheres e 440 pelos homens. Nos cargos de supervisão e coordenação, as mulheres estavam em aproximadamente 45% dos cargos ocupados. Dos 920 cargos existentes nessa função, 372 eram ocupados por mulheres e 548 por homens.

O relatório de sustentabilidade de 2020 da Oi diz que a empresa tinha naquele ano 12.905 colaboradores diretos, sendo 62% deles homens e 38% mulheres.

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