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Brasil fica na 74ª posição em ranking de custo do gigabyte na franquia móvel

O Brasil está entre em posição intermediária na comparação com outros países no custo por gigabyte na banda larga móvel, segundo uma pesquisa divulgada nesta semana pela Cable.co.uk, site britânico comparador de preços e planos de serviços de telecomunicações. De acordo com o levantamento, o custo médio por 1 GB de franquia móvel no mercado brasileiro sai por US$ 3,50, deixando o país na 74ª posição (em um total de 230). A metodologia não esclarece se os impostos foram considerados, mas sabe-se que a carga tributária brasileira figura em outros  levantamentos, como o da UIT, como a mais elevada do mundo.

Entre outras nações apresentadas, a empresa destaca valores mais baixo na Índia, com US$ 0,26; seguida da Rússia (US$ 0,91); e Itália (US$ 0,91). Já entre os países citados com valor mais alto estão Estados Unidos (US$ 12,37); Coreia do Sul (US$ 15,12); e Suíça (US$ 20,22). A pesquisa foi feita com 6.313 planos de dados e 230 países. 

A entidade conferiu que no Brasil o preço mais caro pelo GB foi de US$ 10,18, enquanto o mais barato foi de US$ 1,50. Considerando o preço mais baixo, o Brasil ficou na 127ª posição. Porém, no recorte de custo de gigabyte mais alto, o mercado brasileiro apresentou um desempenho melhor: 11º lugar, o que significa que é uma das nações com menor teto de preço. Foram 27 planos móveis brasileiros mensurados no dia 6 de novembro do ano passado.

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Na América do Sul, a empresa destaca que há países como Guinea Francesa, Guiana e Suriname que têm preço mais altos, enquanto outros mercados, como o Brasil, Chile (o país sul-americano de menor preço, com US$ 1,87), Peru (US$ 2,48), Uruguai (US$ 2,80) e Argentina (US$ 3,05) contam com custo mais baixo, especialmente em decorrência do poder aquisitivo médio mais baixo.

Vale notar que o relatório coloca as Falkland Islands/lhas Malvinas como a região com o quarto preço mais caro do mundo, com média de US$ 47,39/GB. O território é de difícil acesso, no extremo sul da América do Sul. Globalmente, o país mais caro é o Zimbábue, com US$ 75,20/GB – o que significa 289 vezes o preço cobrado na Índia.

A Cable diz que a banda larga móvel está disponível de forma “quase ubíqua”, embora cite que alguns países só tenham esse tipo de serviço em 2G. Dos 230 mercados pesquisados, a empresa encontrou quatro tipos de países: os com excelência em infraestrutura, com preços menores pelo GB; os que utilizam o serviço móvel como meio de acesso primário, e também com custo baixo; países de pequeno consumo, que costumam ter o preço do gigabyte mais alto; e as nações com economia saudável, com infraestrutura boa, ainda que não excelente, e consumidores com maior poder de compra, o que aumenta o custo.

2 COMENTÁRIOS

  1. Parece uma boa notícia com relação ao custo de acesso à internet nos dispositivos móveis.
    A verdade é que como a cobertura é muito deficiente e a população usuária ainda considera um preço caro e confuso. Observem que grande parte do trafego de dados dos dispositivos móveis, como smartphones se dá por meio das redes WIFI e portanto suportada nas residencias,locais de trabalho e ambientes públicos, pelas conexões fixas de acesso à internet em banda larga . Vale conferir estes dados e esta tendência.

  2. Só por esse comparativo já fica claro que o alto custo é um problema recorrente de países em desenvolvimento (a exceção são as lhas Malvinas).

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