Hélio Costa adota tom moderado com teles e Anatel

Hélio Costa está com um discurso diferente para 2007. Tem um tom muito mais ameno, muito menos conflitante com o setor de telecomunicações, mais amistoso em relação à Anatel e apaziguador. Foi isso que se percebeu de sua fala na abertura do seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado nesta quinta, 8, em Brasília. Costa diz que não é ele que está diferente, mas o setor que está mais maduro. De qualquer forma, o tom de Hélio Costa foi elogiado pelos empresários de telecomunicações presentes ao encontro, tradicionalmente alvos de críticas duras do ministro.
Costa lembrou em seu discurso que houve muitas vezes uma sensação de desentendimento entre a Anatel e o ministério. Especialmente quando o ministério faz algum tipo de solicitação à agência, considera-se que estaria havendo uma intervenção. Para o ministro, o trabalho realizado com a agência é muito bom, mas algumas coisas precisam ser aperfeiçoadas. Ele lembrou de suas dificuldades para conseguir dois nome para preencher o Conselho Diretor, e atribuiu ao salário pago pelo Poder Executivo: ?quando eu escolho alguém e lhe digo o que ganha o conselheiro da Anatel, o escolhido me pergunta como é que vai mudar para Brasília com a família para ganhar um salário muitíssimo menor que o ele ganha na iniciativa privada". Sem revelar os nomes dos escolhidos, o ministro confirmou para a próxima semana o envio ao presidente Lula, que encaminhará ao Congresso, duas indicações para compor o conselho da Anatel. Segundo fontes muito próximas ao ministro, serão os nomes do embaixador Ronaldo Sardenberg já escolhido pelo próprio presidente Lula e do atual procurador da Anatel, Domingos Bedran, escolhido pelas principais lideranças do PMDB.

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