A Claro, subsidiária brasileira da América Móvil, alcançou no quarto trimestre de 2006, uma receita de R$ 2,3 bilhões e fechou o ano alcançando R$ 8,4 bilhões. O segmento de serviços cresceu 9,6% ante o período anterior e 25,2% no ano, impulsionando o Arpu de 2,6% durante o trimestre no pós-pago, e 5,3% no segmento pré-pago. A empresa alcançou Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,1 bilhão em 2006. O churn teve uma leve alta no período e chegou a 3,3% ante 2,7% no ano passado.
O presidente da Claro, João Cox, destacou que a estratégia de subsídios agressivos a celulares praticados no ano passado será mantida neste ano. ?O caminho se mostrou acertado: nossa base de clientes aumentou 28% em relação a 2005, passando de 18,7 milhões para 23,9 milhões e alcançamos uma participação no mercado de 23,9%?, diz Cox. A base de assinantes pré-pagos é de 83%.
Ele destaca que a empresa diminuiu a distância da líder Vivo, com uma diferença de 6 milhões de assinantes, enquanto em 2005 era de 11 milhões. Sobre a Vivo, que está implantando uma rede GSM para não perder mercado, Cox afirma que não tem impacto em sua estratégia. ?Nosso objetivo continua o mesmo, alcançar a liderança com rentabilidade?, afirma. Para o executivo, o fato da América Móvil ser a quinta operadora no ranking mundial de clientes celulares dá à Claro escala suficiente para contar com uma boa infra-estrutura de rede e oferecer bons preços de aparelhos.
O swap da rede realizado no Nordeste que seria concluído ainda no ano passado, sofreu um atraso. ?A previsão é que toda a atualização da infra-estrutura da região seja finalizada ainda neste trimestre?, diz Cox. A empresa também aposta no mercado corporativo que, segundo Cox, cresceu mais que a base do pré-pago que registrou aumento de 33,3% em 2006, alcançando 4 milhões de assinantes. ?O atraso na chegada das redes 3G não representou perda de mercado no segmento?, diz Cox.