Pesquisa aponta integração entre TV e redes sociais

A Motorola Mobility apresentou nesta terça, 6, em primeira mão, uma pesquisa sobre os hábitos de consumo de mídia em 16 países, a "Media Engagement Barometer – How do people consume media and the Internet". Pela primeira vez, a América Latina fez parte do painel, que entrevistou 9 mil pessoas, na América do Norte, Europa, Brasil, México e Argentina.

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Segundo a diretora sênior para o mercado doméstico nas Américas da empresa, Liz Davidoff, os dados levantados mostram as tendências-chave às quais as operadoras devem atentar para gerar aumento de receita e base de assinantes. O estudo foi apresentado durante o Moto4you, evento que a fabricante realiza esta semana com operadores na Flórida.

Segundo a pesquisa, 72% das pessoas entrevistadas discutem o conteúdo da TV com seus amigos enquanto assistem, pelas redes sociais. Em 2010, este número era 38%. Recomendações de filmes e séries são desejadas por 62% dos entrevistados. E 50% apontaram que desejam formas de conectar o serviço de TV às suas redes sociais. "Percebemos que a conectividade entre devices tem que ser inteligente, os dispositivos têm que conversar" diz Liz.

O Brasil lidera o uso de social TV na região, e está também acima da média global. No País, 43% das pessoas entrevistadas usaram as redes sociais para recomendar conteúdos.

Também foi pesquisado o hábito de consumir TV em dispositivos móveis. No Brasil 38% dos entrevistados afirmam ver conteúdos de TV no celular/tablet, enquanto na China este número é de 70%. O Brasil é o maior usuário de mobile TV da região e o segundo do mundo. No País 19%, dos entrevistados afirmam assistir vídeos no celular diariamente.

Segundo o estudo, o usuário da América Latina passa por semana, em média, 3 horas jogando games, 6 horas em redes sociais, 11 horas assistindo TV ou filmes e 12 horas na Internet (web). São cinco horas semanais a menos de TV que na pesquisa do ano anterior.

Ainda segundo Liz, as maiores barreiras para a adoção de social TV são as limitações de acesso (rede), a falta de interesse e a dificuldade de uso. "Não é só questão de convergência tecnológica. O uso deve ser simples para o usuário", completou.

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