Ancine defende espaço de empresas brasileiras no mercado convergente

Em apresentação no VII CBC (Congresso Brasileiro de Cinema), que acontece até o próximo domingo, 9, em São Roque (SP), o presidente da Ancine, Manoel Rangel, apresentou números referentes ao mercado audiovisual no Brasil, abordando, inclusive a TV aberta e por assinatura. Segundo ele, o mercado no Brasil é pequeno, concentrado e distorcido. Estas distorções não poderiam ser sanadas ?com uma única feramenta. Precisamos de várias ferramentas?. O presidente da Ancine se referia às discussões que estão em curso na Câmara dos Deputados em torno dos projetos convergentes. Para a agência, os produtores audiovisuais precisam de um aumento no volume de empresas atuantes nos setores convergentes. ?As empresas brasileiras terão mais condições de assumir um compromisso de longo prazo com o cinema brasileiro?, disse Rangel, dando uma pista de sua opinião sobre as cota propostas pelo deputado Bittar no PL 29/2007.
Rangel falou ainda sobre a campanha que a ABTA promove pregando a liberdade de escolha de canais na TV por assinatura. ?Como assinante de TV por assinatura, não sabia que posso escolher os canais que quero assinar. Deve ser um pacote bem caro.?, ironizou. E voltou a atacar a campanha chamando-a de ?reação histérica?. ?É abusivo que canais internacionais deflagrem uma campanha contra a presença de conteúdo brasileiro enquanto o debate está em curso na Câmara?, disse.
Manoel Rangel foi ao evento apontar como será o Fundo Setorial do Audiovisual. Explicou aos representantes das associações que fazem parte do CBC que ?resolver o nó regulatório da convergência vai impactar no Fundo Setorial do Audiovisual e nas outras políticas audiovisuais?.

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