Governo discrimina CDMA, diz CDG

O governo brasileiro discrimina a tecnologia CDMA em favorecimento do GSM, afirmou o diretor regional do CDG (CDMA Development Group) para América Latina, Celedônio von Wuthenau. ?O governo continua fazendo leilões de faixas de freqüência para as operadoras GSM e se esquece do CDMA. A Vivo deveria ter as mesmas chances e possibilidades das operadoras GSM?, reclamou o executivo. Ele se refere aos leilões de sobras de 1,8 GHz e ao fato de a Anatel ainda não ter apresentado alguma solução para que a Vivo tenha operação digital em Minas Gerais e no Nordeste.
Wuthenau é a favor de que a agência leiloe uma pequena faixa de freqüência em 1,9 GHz que não está incluída naquela prevista para a 3G brasileira. Isso cairia como uma luva para a Vivo, que poderia oferecer serviços digitais em Minas Gerais e no Nordeste. A Anatel está estudando essa possibilidade.
Outra saída para a operadora, segundo Wuthenau, seria comprar uma licença 3G e operar com WCDMA nas referidas regiões. O problema é que o leilão dessas licenças ainda não está marcado. Na opinião do executivo, o lobby das operadoras GSM para adiar a venda das freqüências de 3G seria motivado mais pelo interesse de impedir que a Vivo atue nacionalmente do que em decorrência de uma falta de recursos para investirem em uma nova rede. ?Quando essas operadoras investiram em GSM elas ainda não tinham amortizado os gastos em suas redes TDMA. Por que usam esse argumento agora??, questionou.

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Uma terceira sugestão do CDG para solucionar o problema da Vivo é de que pequenas faixas em 800 MHz concedidas a operadoras que depois migraram para o GSM sejam leiloadas novamente, porque já não estariam sendo usadas por completo.

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