Educação conectada depende de parcerias entre setor público e privado

Foto: Marcos Urupá

As parcerias entre governos, setor privado e organismos internacionais é a receita para se alcançar a inclusão social e digital nos países em desenvolvimento. Esta foi a fórmula defendida por especialistas no Fórum de Educação organizado pela Huawei, que aconteceu nesta quinta-feira, 7, em Brasília.

Rebeca Botero, coordenadora de educação da Unesco, destacou que existe uma desigualdade social muito grande que precisa ser corrigida. "Apenas 40% das escolas primárias no mundo estão conectadas. Precisamos de parcerias com empresas privadas, governos, multilaterais, para garantir sucesso nas políticas públicas", afirmou Botero.

"Nossos sistemas educacionais estão sendo impactados pela tecnologia. Por isso, devemos fazer um movimento para que essas tecnologias sejam usadas para fins pedagógicos. Acredito que a tecnologia pode auxiliar para levarmos educação para a população mais marginalizada", afirmou Rebeca Botero.

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Ana Veneroso, Coordenadora Regional para Inclusão Digital da União Internacional das Telecomunicações (UIT), aponta que essas alianças multissetoriais, juntamente com a cooperação internacional, são estratégicas para os países desenvolverem suas politicas públicas.

"Precisamos fazer com que as políticas públicas acompanhem a tecnologia. A conectividade significativa é superimportante para fortalecer determinadas realidades", disse Veneroso. Ela também reforçou a necessidade de colocar mulheres no ambiente digital, o que exige um olhar transversal das políticas públicas.

O Secretário Executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, Osmar Ribeiro, também acredita que é necessário ampliar os mecanismos de acesso às tecnologias. "Isso significa mais desenvolvimento social. E a conectividade é fundamental para as pessoas terem acesso a uma série de serviços e necessária para que tenhamos inclusão em diversas ações e políticas públicas", disse.

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