Telefônica deve anunciar produtos baseados no Projeto Aura no MWC 2018

A Vivo (e todo o grupo Telefônica) devem anunciar as primeiras iniciativas comerciais do chamado Projeto Aura durante o Mobile World Congress de 2018, que acontece no final de fevereiro do próximo ano em Barcelona. Segundo Cláudio Ikeda, diretor da 4a Plataforma da Vivo, a expectativa é que em 2018 já sejam mostrados os produtos decorrentes do esforço que a tele está fazendo em criar esta nova camada de serviços inteligentes baseada nas informações das redes e dos usuários. O Projeto Aura foi anunciado no MWC de 2017 como a grande aposta global do grupo espanhol para fazer frente à concorrência das empresas de Internet. A ideia é, por meio de big data, oferecer aos consumidores serviços personalizados e que tirem benefício das informações colhidas pela rede. Por exemplo, padrões de compra podem ser úteis para bancos e empresas de cartão, estilo de condução de veículo podem ser aproveitados para ofertas segmentadas por parte de seguradoras, dados sobre atividade física podem dar uma ideia da saúde dos clientes, ou a localização pode ser útil para publicidade.
A Telefônica quer compilar um conjunto de ofertas possíveis junto a parceiros como bancos, seguradoras e varejistas, e dar ao cliente a possibilidade de contratar ou não esses serviços, tirando benefícios dos dados pessoais, desde que expressamente consentido pelo usuário. O projeto prevê ainda uma melhor interação com os próprios serviços de telecomunicações da empresa, como a oferta de planos mais adequados, configuração da rede WiFi, resolução de problemas técnicos etc. Tudo isso com base em uma camada de análise das informações da própria rede e dos clientes.
Ikeda participou nesta terça, dia 7, do Seminário Internacional ABDTIC, discutindo os desafios e limites para o aproveitamento dos dados dos usuários por parte das empresas de telecom. "Entendemos, e essa é a nossa mensagem, é que os dados são o combustível da nova economia e sem eles nada disso existe".

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Para José Moscati, senior legal business da Accenture, o desafio das empresas de telecom e das empresas digitais é como lidar com a abundância de informações e compreender de maneira adequada o que pode ser feito. Para ele, a regulamentação não deve ser restritiva a ponto de atrapalhar o fluxo de informações, mas não pode ser omissa.
Para Fernando Martins, presidente da Agrotools, especializada no mercado de dados para o agronegócio, é preciso um marco regulatório que deixe claro quais os dados que podem ser explorados e quais são os limites, mas é preciso assegurar que as informações abasteçam as plataformas digitais, com os cuidados necessários.

1 COMENTÁRIO

  1. Ahhhh… com a "excelente" prestação de serviço do grupo Telecomica no geral, os penitentes(clientes) dela nem saberão o que são estes serviços. A pior operadora de telecom do universo. Parabéns aos "espertos" penitentes que a mantem. Isso que é fidelidade.

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