GVT: Telefônica vai apresentar operação à Anatel e quer manter Amos

A Telefônica vai apresentar à Anatel o pedido de anuência prévia para a compra da GVT até a próxima quarta, 8, informou Antônio Carlos Valente, presidente da companhia nesta terça, 6. Valente esteve reunido com o ministro Paulo Bernardo juntamente com o presidente da GVT, Amos Genish, que não se pronunciou após o encontro. Segundo Valente, o objetivo do encontro foi apresentar ao ministro os detalhes da operação, assim como as vantagens da integração entre Telefônica e GVT.

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O desejo da Telefônica, informou Valente, é que as aprovações tanto da Anatel quanto do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ocorram até o final do primeiro semestre do ano que vem. "Seria o nosso desejo. Até porque é uma operação que tem muito pouca preocupação sob a ótica regulatória e concorrencial", avaliou o presidente da empresa. Ele explica que só após essas aprovações é que o processo de fusão seguirá adiante, iniciando com a capitalização tanto da Telefônica Brasil quanto da Telefônica SA.

Neste momento, entretanto, a Telefônica ainda dialoga com o Cade a respeito de como tem que ser o documento que deve ser submetido ao órgão. A lei nova do Cade, explica ele, criou a aprovação prévia das consolidações entre grandes empresas. Segundo Valente, a ideia é que o documento seja submetido ao Cade até o final do mês. "Estivemos discutindo com o Cade as características do documento, mas ainda não protocolamos. Na Anatel também não fizemos, mas vamos fazer hoje à noite ou amanhã de manhã", disse ele.

Questionado sobre como ficaria a marca GVT após a conclusão da operação, Valente declarou que ainda é cedo para falar sobre isso. "Todos esses processos serão analisados no seu devido momento e agora talvez seja prematuro antecipar qualquer tipo de decisão".

Amos Genish

O presidente da GVT, Amos Genish, não quis comentar as notícias de que teria recebido convite dos controladores da Oi para dirigir a companhia. Mas o presidente da Telefônica declarou que a empresa quer manter o executivo.

"O nosso interesse é que o Amos continue conosco, assim como toda a equipe da GVT, mas não me sinto capaz de responder por ele em relação ao futuro dele. Mas, da nossa parte, nós gostaríamos muito que o Amos continuasse conosco e já manifestamos isso diversas vezes", afirma Valente. "Como eu já disse diversas vezes, uma das grandes forças que a GVT tem é a sua equipe de gestão comandada pelo Amos, que é um executivo de reconhecido valor e que tem por parte do grupo Telefônica a melhor de todas as avaliações".

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