À CVM, Oi diz que não há decisão de vender ativos em Portugal

ATUALIZADA ÀS 20:49 – A Oi esclareceu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não está em andamento a venda dos ativos da Portugal Telecom que passaram a integrar seu portfólio com o aumento de capital do início do ano que deu forma à fusão entre as teles brasileira e portuguesa. Em resposta ao questionamento da CVM acerca de uma reportagem no jornal Valor Econômico que dava conta de que Oi venderia os ativos da PT em Portugal para fazer caixa e se preparar para uma consolidação no mercado brasileiro, a tele alega que, "até a presente data, não existe decisão visando à alienação de seus ativos em Portugal, nem tampouco recebeu qualquer proposta para isso".

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Chama a atenção, contudo, que em seu esclarecimento a Oi não tenha negado ou sequer feito qualquer menção à saída de Zeinal Bava do comando da companhia, informação que consta não apenas da matéria em questão citada pela CVM, mas em vários veículos de comunicação no Brasil e no exterior. Contudo, fato relevante divulgado na noite desta terça confirmou a renúncia de Zeinal ao cargo de CEO.

Como noticiado por TELETIME, fontes ouvidas por este noticiário confirmam que a cabeça de Bava estava a perigo já há algum tempo. A situação interna do executivo na companhia se complicou  desde o calote de 847 milhões de euros da Rioforte, subsidiária do Grupo Espírito Santo, na Portugal Telecom, gerando insatisfação entre acionistas e também pela suposta falta de transparência do executivo junto aos funcionários sobre a real situação da empresa.

A Oi reiterou, contudo, no comunicado à CVM, a intenção de vender seus ativos na África como parte da "estratégia de buscar e analisar alternativas para reforçar e melhorar sua flexibilidade financeira, permitindo aumentar os vencimentos e maturidades da sua dívida, reduzir o custo associado ao financiamento e fortalecer a sua posição de liquidez". Até o momento, segundo a Oi, "não há qualquer acordo, nem foram assinados quaisquer instrumentos ou propostas visando à alienação" dos ativos africanos.

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