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Telefônica agenda leilão pelas ações da GVT para 19 de novembro

Baseando-se nas últimas decisões da Anatel, a Telefônica espera que em 43 dias a agência já tenha dado o aval regulatório para a aquisição da GVT. Sendo assim, o leilão para a aquisição de no mínimo 51% das ações de emissão da companhia foi agendado para o dia 19 de novembro e o edital com as condições da oferta já está disponível no site da CVM. Em teleconferência com analistas de mercado o CFO da Telefônica, Gilmar Roberto Camurra, revelou que a companhia pretende manter as duas operações separadas, com seus distintos modelos de negócio. A marca da GVT também será mantida.
Embora a Telesp tenha uma dívida pequena (múltiplo de 0,4 vezes a dívida líquida sobre o Ebtida) e grande geração de caixa, a aquisição da GVT poderia, na opinião de alguns analistas de mercado, mudar o perfil financeiro da companhia. O aumento da dívida poderia impactar a política de distribuição de dividendos – hoje a Telesp figura em um seleto grupo de empresas que distribui 100% do lucro aos acionistas (a lei das SA determina uma distribuição mínima de 25%). A Ativa Corretora, por exemplo, tirou o papel ordinário TLPP4 da sua "Carteira Defensiva" – composta por companhias com alta geração de caixa, baixa alavancagem (relação da dívida sobre o Ebtida) e grandes pagadoras de dividendos.
Outras corretoras, como a Fator, entretanto, avaliam que mesmo com uma alavancagem alta, a Telesp poderia conseguir boas condições de financiamento da dívida e manter a mesma política de distribuição de dividendos. Na teleconferência com analista Camurra não disse qual das estratégias irá prevalecer.

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Telmex
Fonte com trânsito na Telmex afirma que os mexicanos não têm, no momento, nenhum interesse na GVT. Uma eventual união entre Telmex e GVT não seria tão complementar como a união da Telefônica e GVT, além do que os mexicanos não costumam pagar caro pelas companhias que adquirem. A oferta de R$ 48 por ação feita pela Telefônica, já é 14,3% maior que a feita pelo grupo francês Vivendi no mês passado e representa 11 vezes o EBITDA da GVT, o que é considerado um múltiplo elevado para transações entre empresas de telecomunicações. Os analistas no Brasil preferem não opinar sobre um eventual contra-ataque do grupo Vivendi, uma vez que não se sabe a condição financeira do grupo e até onde vai o interesse em estabelecer uma operação no País.

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